"Ministro, escuta, professores em luta" foi a frase com que o cortejo de manifestantes chegou à praça do Marquês de Pombal.
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O Sindicato de Tod@s @s Profissionais da Educação (STOP) estima que estejam "uns milhares de todo o país" no protesto convocado para Lisboa este sábado.
"Ministro, escuta, professores em luta" foi a frase com que o cortejo de manifestantes chegou à praça do Marquês de Pombal, empunhando cartazes e faixas e ao som de apitos e tambores.
"Por uma avaliação decente" é uma das reivindicações por melhores condições profissionais e laborais.
"Professores em união para salvar a educação" e "Basta, não aguentamos mais" são algumas das frases impressas em faixas e cartazes.
À Lusa, o presidente do STOP, André Pestana, garante que os professores e educadores querem "fazer parte da solução", mas manterão o protesto até verem as suas reivindicações atendidas pelo Ministério da Educação.
Minutos antes da concentração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, estava por perto "a trabalhar" e quis deixar "um abraço de solidariedade", ouvindo queixas de uns professores e deixando-se fotografar com outros.
Garcia Pereira, advogado especializado em Direito do Trabalho e ex-dirigente do MRPP, foi um dos "convidados" a falar aos manifestantes.
"Esta vossa, e nossa, luta é também importante para alunos e pais", sublinhou, considerando que "um país de gente inculta, impreparada e sem memória" serve a "governos autoritários".
A educação é fundamental para "um país com futuro", vincou.
Elogiando "o pequeno mas firme e lutador" STOP, "que não aceita alinhar em vigílias e greves fofinhas", sublinhou que "os sindicatos, tal como as pessoas, não se medem aos palmos".
Quando mencionou o "arrogante" António Costa, ouviram-se assobios, que aumentaram de volume quando se ouviu o nome do ministro da Educação, João Costa.
"Não, não nos deixamos habituar", respondeu Garcia Pereira, numa alusão ao título da entrevista que o primeiro-ministro deu à revista Visão.
"Mais vale lutar e cair de pé do que viver toda a vida ajoelhado", disse.
O professor do ensino superior Santiago Castilho, outro dos "convidados" a discursar, antes do arranque do cortejo até à Assembleia da República, fez uma "síntese do desrespeito" pela atividade docente, enquanto pedia que os bombos parassem "um pouco", para continuar a falar, sem grande resultado, dado que o protesto continuou ruidoso.
É preciso, disse, "agarrar no chicote para expulsar este sacrista", apelou, referindo-se ao ministro João Costa, que acusou de "mentir" a professores e educadores.
"As lutas sindicais têm sido cada vez mais aprisionadas por interesses partidários", notou Santana Castilho.
"Estamos a resistir e a levantarmo-nos do chão", garantiu, enumerando as reivindicações de luta, apoiado pelos manifestantes, alguns já visivelmente cansados de palavras e a pedirem que se iniciasse o desfile.
A manifestação, prevista seguir até à Assembleia da República, pretende exigir respostas a problemas antigos, os mesmos que motivaram uma greve iniciada em 09 de dezembro e que será retomada no início do 2.º período letivo, com pré-avisos entregues para todo o mês de janeiro.
A greve levou ao encerramento total ou parcial de várias escolas ao longo de seis dias e registou uma adesão que o coordenador nacional do STOP, André Pestana, disse ter superado as expectativas.
Na sexta-feira, o ministro da Educação, João Costa, mostrou-se surpreendido com a paralisação, argumentando que estão a decorrer negociações com os sindicatos, nas quais o executivo está de boa-fé.
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