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Médicos e Governo de novo sem acordo

Ministério da Saúde mantém horário de 40 horas para ter aumentos superiores. Sindicatos exigem redução para 35 horas.

20 de outubro de 2023 às 01:30

O ministro da Saúde e os sindicatos médicos não chegaram esta quinta-feira a acordo para a nova grelha salarial, mas já marcaram nova reunião para a próxima sexta-feira. O principal elemento a dividir as partes é o horário de trabalho de 40 horas semanais, que o Governo pretende manter, só assim sendo possível ter direito a aumentos da ordem dos 30%, como exigem os sindicatos. “Os médicos são o único grupo profissional que trabalha 40 horas no SNS – é necessário que trabalhem apenas 35. É um erro que vai fazer com que haja cada vez menos médicos no SNS”, afirmou, no final da reunião de três horas, Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos.

Já Joana Bordalo e Sá, da Federação Nacional dos Médicos, vincou que os clínicos “não querem viver à custa de suplementos”. “O que os médicos querem - e é o mais importante - é que nos reponham a jornada semanal de 35 horas. Em relação a isso não houve nada de novo”, disse. Já o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou que “os médicos e os portugueses compreendem bem a dimensão do que estamos a propor”, frisando que “a reunião foi verdadeiramente muito positiva nos avanços que foi possível fazer”.

O ministro da Saúde e os sindicatos médicos não chegaram esta quinta-feira a acordo para a nova grelha salarial, mas já marcaram nova reunião para a próxima sexta-feira. O principal elemento a dividir as partes é o horário de trabalho de 40 horas semanais, que o Governo pretende manter, só assim sendo possível ter direito a aumentos da ordem dos 30%, como exigem os sindicatos. “Os médicos são o único grupo profissional que trabalha 40 horas no SNS – é necessário que trabalhem apenas 35. É um erro que vai fazer com que haja cada vez menos médicos no SNS”, afirmou, no final da reunião de três horas, Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos.

Já Joana Bordalo e Sá, da Federação Nacional dos Médicos, vincou que os clínicos “não querem viver à custa de suplementos”. “O que os médicos querem - e é o mais importante - é que nos reponham a jornada semanal de 35 horas. Em relação a isso não houve nada de novo”, disse. Já o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou que “os médicos e os portugueses compreendem bem a dimensão do que estamos a propor”, frisando que “a reunião foi verdadeiramente muito positiva nos avanços que foi possível fazer”.

PORMENORES

A proposta “mantém 250 horas extraordinárias por ano para a dedicação plena, acima do que a lei prevê”, alerta a FNAM.

Um médico no topo da carreira poderá ganhar 7300€ brutos, segundo o novo regime de dedicação plena proposto pelo Ministério da Saúde.

O Governo alargou o regime de dedicação plena aos médicos de saúde pública, mas com reforço da atividade e trabalho extra.

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