A edição de hoje
Atrofia muscular atinge 200 mil pessoas em todo o mundo.
Os músculos vão enfraquecendo, de forma progressiva, até perderem a função motora. A doença, degenerativa e rara, acaba na maioria dos casos por conduzir à morte. Em 85% dos casos, por insuficiência respiratória. Estima-se que em Portugal exista cerca de 500 pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). No Mundo, serão 200 mil afetados.
"A doença progride rapidamente. Após três a cinco anos ocorre a morte, geralmente associada a falência respiratória", afirma o neurologista Mamede de Carvalho, especialista em ELA e presidente do conselho científico da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA).
Quando a ELA assume uma progressão lenta, os doentes suportam-na entre dez a quinze anos após os primeiros sintomas. A evolução, porém, é sempre imprevisível.
Seja qual for a parte do corpo inicialmente afetada, a atrofia muscular progride rapidamente. O paciente deixa de conseguir movimentar-se, engolir e falar.
No estado final da doença, o paciente apresenta dificuldade em respirar, à medida que os músculos do sistema respiratório enfraquecem. Embora a ventilação mecânica possa aliviar problemas com respiração e prolongar a sobrevivência, não impede o progresso da ELA.
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