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93% das vítimas do coronavírus em Portugal morrem no hospital

Taxa de mortalidade é de 4%, mas chega aos 14% em pessoas acima dos 70.

30 de abril de 2020 às 09:08

Com mais 183 infetados do que na terça-feira, e a registar um total de 973 óbitos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta quarta-feira que 93% das vítimas da Covid-19 no nosso país morrem no hospital, 4% nos lares e 3% nos domicílios. Segundo Graça Freitas, os mortos pela nova infeção estão a ser devidamente contabilizados e é "impossível" haver enganos nos números.

"Em Portugal, ninguém pode ser enterrado ou cremado sem um certificado de óbito, que inclui sempre a causa de morte", disse a diretora-geral da Saúde na conferência de imprensa que atualizou os números da pandemia e na qual garantiu que os dados sobre os mortos por Covid-19 estão corretos. "Todos os mortos estão contabilizados", afirmou.

Já o secretário de Estado da Saúde acrescentou que Portugal tem neste momento 169 pessoas nos Cuidados Intensivos (menos três do que na terça-feira) e um total de 980 internados. Muito longe, sublinhou, da capacidade total do País para dar resposta a esta epidemia. "O SNS tem 21 500 camas para agudos, das quais 11 mil são para especialidade médica e nove mil para especialidade cirúrgica", assegurou António Lacerda Sales.

Neste momento, a Covid-19 tem, em Portugal, uma taxa de mortalidade global de 4%. Em pessoas acima dos 70 anos, a taxa sobe para os 14,1%. Dos infetados, 86% está em tratamento domiciliário e só 4% estão internados, sendo que destes 0,7% estão em unidades de Cuidados Intensivos e os restantes 3,3% em enfermaria.

Jornalista goza e é repreendido

Neste momento, a Covid-19 tem, em Portugal, uma taxa de mortalidade global de 4%. Em pessoas acima dos 70 anos, a taxa sobe para os 14,1%. Dos infetados, 86% está em tratamento domiciliário e só 4% estão internados, sendo que destes 0,7% estão em unidades de Cuidados Intensivos e os restantes 3,3% em enfermaria.

Jornalista goza e é repreendido

O jornalista Filipe Canhoto, da RTP, protagonizou um momento lamentável antes da conferência de imprensa da DGS. Sentou-se na cadeira habitualmente ocupada pela ministra da Saúde e afirmou: "É aqui que ficará Marta Temido, e hoje ela que fique bem temida... porque vou continuar à carga". Depois, esfregou as mãos na mesa e disse: "Vamos conspurcar isto tudo". Fez o mesmo no lugar de Graça Freitas enquanto ria. O CM sabe que a direção da RTP já repreendeu o jornalista.

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