Efeitos do mau tempo em dezembro de 2019 provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas.
Os dois diques que cederam à força das águas na bacia do Mondego, em dezembro, vão ser sujeitos "no imediato" a uma segunda fase de reconstrução, anunciou esta quarta-feira a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Em comunicado, a APA afirma que "prossegue os trabalhos de recuperação nos diques do Mondego, restaurando a operacionalidade daquelas infraestruturas hidráulicas".
A entidade que detém a tutela da obra de aproveitamento hidrográfico do rio explica, na nota, que "após o abaixamento da água", na sequência das inundações de finais de dezembro, procedeu ao "fecho provisório" das duas ruturas dos diques, uma na margem direita do leito central do Mondego (na zona de Santo Varão), "mediante a execução e conclusão do respetivo aterro", e a outra na margem esquerda do leito periférico direito, junto à povoação de Casal Novo do Rio, em Montemor-o-Velho, com o mesmo procedimento.
"Segue-se, no imediato, uma segunda fase de reconstrução dos dois diques destruídos, bem como do troço do canal condutor geral na zona do Choupal de Coimbra, também destruído pela cheia, bem como de limpeza de lenha nos pilares das pontes e no próprio leito do rio e recuperação dos terrenos agrícolas afetados", assinala a APA.
Nesta fase, será ainda efetuada uma "reparação provisória" da estrutura de comportas de Maria da Mata e do grupo eletrobomba da estação elevatória do Foja, enquanto o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) "irá proceder à inspeção das pontes e dos diques e estruturas conexas no leito central do Mondego e leito periférico direito".
"Este esforço da Agência Portuguesa do Ambiente envolverá ainda a análise e reavaliação cuidadas do sistema hidráulico do Baixo Mondego, no sentido de implementar ações de reabilitação e melhoria de monitorização, bem como de intervenções que confiram maior resiliência ao aproveitamento hidráulico", refere o comunicado.
Os efeitos do mau tempo em dezembro de 2019 provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo provocado pela depressão Elsa, entre os dias 18 e 20 de dezembro de 2019, a que se juntou no dia 21 a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial na região Centro.
A Confederação Nacional da Agricultura e a Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra já reclamaram ao Governo apoios excecionais para os lesados pelas duas depressões e medidas preventivas, como a regularização de caudais.
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