Motoristas de táxi estão em protesto desde quarta-feira, com concentrações em Lisboa, Porto e Faro.
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Os taxistas reunidos em protesto pelo quarto dia consecutivo vão manter a paralisação, depois de uma reunião este sábado com o chefe da Casa Civil do Presidente da República, e querem a rápida intervenção do primeiro-ministro.
Depois de ter sido recebida em Belém, a delegação de representantes dos taxistas, encabeçada pelos presidentes da ANTRAL, Florêncio de Almeida, e da Federação Nacional do Táxi, Carlos Ramos, entregou uma carta no gabinete do primeiro-ministro no Terreiro do Paço, em Lisboa, a pedir uma intervenção com urgência para resolver as suas reivindicações.
Comunicaram depois aos seus associados concentrados nos Restauradores, em Lisboa, o resultado do encontro com o chefe da Casa Civil do Presidente da República e a continuação do protesto "até que haja uma solução".
"Nós transmitimos ao chefe da Casa Civil as nossas preocupações, a determinação que nós temos em continuar por cá, as exigências, enfim, aquilo que e necessário e urgente encontrar uma solução rápida", disse Carlos Ramos aos presentes.
"Naturalmente que esta mensagem, este pedido de reunião pelo chefe da Casa Civil [prevista inicialmente para segunda-feira] tem que ser entendido também como um recado, ou seja, o Presidente da República mais uma vez transmitiu um recado ao Governo", acrescentou.
O dirigente da FPT afirmou ainda que o chefe da Casa Civil transmitiu aos dirigentes das entidades que representam o setor do táxi que "é urgente abrir um canal rápido de comunicação com o Governo".
Referindo-se ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), Florêncio de Almeida vincou que "há outra sensibilidade por parte da Presidência da República do que de quem gere a cidade de Lisboa".
O presidente da ANTRAL apelou para que "os colegas mantenham a calma" e elogiou a forma ordeira como a concentração tem sido conduzida.
Após as declarações dos dois dirigentes, o hino nacional foi entoado pelos presentes na Praça dos Restauradores, em Lisboa, bem como as palavras de ordem: 'somos táxi, somos táxi' e 'Costa, urgente, ouve o presidente'.
À agência Lusa, Carlos Ramos explicou que é necessária uma intervenção urgente do primeiro-ministro, António Costa, e afirmou não quererem a participação nem do ministro nem do secretário de Estado do Ambiente, porque estes dois governantes "são o problema e não a solução".
A reunião com o chefe da Casa Civil do Presidente da República durou cerca de 50 minutos e no final os taxistas, que chegaram a Belém em táxis escoltados pela polícia, disseram aos jornalistas que qualquer declaração só após comunicarem aos restantes taxistas o resultado do encontro.
Os taxistas estão em protesto desde quarta-feira, com concentrações em Lisboa, Porto e Faro, contra a entrada em vigor, em 01 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte em veículos descaracterizados que operam em Portugal -- Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.
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