Empresas trabalham com hospitais públicos e lares. O Instituto Nacional de Emergência Médica já instaurou processos de contra-ordenação a empresas, que acusam o Ministério de falta de acordos.
Várias empresas estão, há anos, a transportar doentes de e para hospitais públicos e privados, lares da terceira idade e seguradoras de forma ilegal, sem o alvará do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). O INEM recebeu denúncias de operadores e de doentes e já instaurou processos de contra-ordenação a algumas das empresas.
A Sadomacas, em Sesimbra, não tem alvará. Um responsável afirma ao CM que tem 'como clientes os hospitais Garcia de Orta [Almada], Nossa Senhora do Rosário [Barreiro] e o privado Santiago [Setúbal]'. E explica: 'Os hospitais chamam--nos para o transporte dos doentes e passam-nos uma requisição. A facturação é feita aos 90 dias.'
Fonte do Garcia de Orta diz que 'a Sadomacas é chamada quando os bombeiros não respondem à chamada. Não sabemos se está ilegal, compete à tutela fiscalizar'.
Fonte do Hospital do Barreiro disse 'não ser possível confirmar o caso', mas que 'não trabalha com empresas ilegais'.
Da lista do INEM com as empresas certificadas não constam, além da Sadomacas, a Ambulâncias Vip (Setúbal), Ambulâncias Santa Cruz (Loures), Ambulâncias São Rafael (Lisboa), Ambulâncias STD (Agualva-Cacém), Expresso Vida e Lismacas (ambas de Lisboa).
O proprietário de uma outra empresa, legalizada, diz que foi obrigado a 'despedir trabalhadores devido a problemas económicos' e acusa a 'concorrência desleal' das empresas que operam de forma ilegal, exigindo uma maior fiscalização.
SAIBA MAIS
TERMO LATINO
O termo ambulância tem origem na palavra latina ‘ambulare’ (movimentar). Até à Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a palavra era também usada para designar os postos de socorro militares de campanha.
210
euros é quanto pode custar um curso de tripulantes de ambulância de transporte numa universidade privada, com a duração de 35 horas.
tipos de ambulância: socorro, cuidados intensivos, transporte de doentes acamados, transporte múltiplo e socorro médico.
FILME DINAMARQUÊS
‘Ambulancen’ é o título de um filme dinamarquês, de 2005, que conta a história de dois irmãos que planeiam um assalto e fogem numa ambulância.
FALTA DE ACORDOS AGRAVA
Um responsável da empresa Sadomacas, sem alvará há dois anos, acusa o Ministério da Saúde pela situação. 'Pagamos para trabalhar porque o problema deve-se à falta de acordos com as Administrações Regionais de Saúde desde 1993, apesar de o Ministério da Saúde ter autorizado, em 1992, o transporte de doentes aos privados.' Critica
a 'concorrência desleal dos táxis' e admite que '70% das empresas têm os alvarás caducados e muitas já fecharam.' Só as multas da PSP custaram mil euros. 'Para garantir os 12 postos de trabalho arriscamos a actividade', refere. O responsável admite o fecho da empresa no final do ano e já criou uma nova, em actividade, para transportar crianças e doentes. O Ministério da Saúde, questionado pelo Correio da Manhã, promete esclarecimentos na próxima semana.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.