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Carga poluente no Tejo teve origem na indústria da pasta de papel

Rio ficou afetado na zona de Abrantes, a 24 de janeiro.

31 de janeiro de 2018 às 18:21
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O presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) revelou esta terça-feira que a carga poluente que afetou o rio Tejo na zona de Abrantes, a 24 de janeiro, teve origem nas descargas da indústria da pasta de papel.

"O que estamos aqui a referir é que, com base nestas análises efetuadas, e na monitorização e acompanhamento efetuados, se confirma que o acumular da carga orgânica nestas localizações do rio, com origem nas indústrias de pasta de papel localizadas a montante, tem um impacto negativo e significativo na qualidade da água no rio Tejo", afirmou Nuno Lacasta.

O dirigente da APA, que falava na sede do organismo, no Zambujal, concelho da Amadora, explicou que a elevada concentração de carga orgânica resultou de uma conjugação de fatores, mas que na próxima semana será avaliada a medida de redução de descargas, determinada pelo Ministério do Ambiente, da fábrica da Celtejo.

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A fábrica de óleos vegetais Fabrióleo, de Torres Novas, recebeu uma ordem de encerramento de exploração industrial por não ter licença legal de laboração.

Em causa estarão processos de contraordenação ambiental devido a descargas ilegais efetuadas pela empresa num dos afluentes do rio Tejo, avança a imprensa desta quarta-feira. 

No entanto, esta decisão nada tem a ver com a carga poluente que afetou o rio em Abrantes, há uns dias, e que, como descrito acima, teve origem na indústria da pasta de papel. 

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