Visita foi acompanhada pela ministra da Saúde, Marta Temido e pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
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O primeiro-ministro foi ver esta segunda-feira como está a funcionar o centro da Saúde24, em Lisboa, na resposta ao surto do novo coronavírus no país, desinfetou as mãos e cumprimentou de longe, repetindo as recomendações da diretora-geral de Saúde.
A visita demorou pouco mais de meia hora, acompanhado pela ministra da Saúde, Marta Temido, pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e falou tanto com enfermeiros do centro que vão atendendo os telefonemas como aos responsáveis a quem foi fazendo pergunta atrás de pergunta sobre como tem sido o dia-a-dia ou ainda os cuidados a ter.
No dia em que foram confirmados dois casos positivos e Portugal, o primeiro-ministro terminou a sua agenda do dia com esta visita em que elogiou o trabalho feito até agora pelos profissionais de saúde e pediu serenidade aos portugueses, sugerindo que usem a linha Saúde24 se sentirem sintomas da doença.
"Hoje estou aqui simplesmente para felicitar o trabalho desenvolvido pela linha Saúde24, agradecer a todos os profissionais o trabalho que têm vindo a fazer e insistir na mensagem que todos temos que passar em caso de dúvidas ou, sobretudo, em caso de sentirmos algum sintoma. Aquilo que temos a fazer é ligar para 808 24 24 24 de forma a obter os conhecimentos que os profissionais competentes poderão dar", afirmou.
Em tom pedagógico e explicativo, António Costa repetiu os conselhos dados tanto pela ministra como pela diretora-geral da saúde, de que "a forma mais segura" que há de "evitar a generalização das situações de contaminação é mesmo ficar em casa e contactar a Linha Saúde24 e cumprir as instruções dos profissionais de saúde".
"Em vez de se deslocar" a centros de saúde ou para as urgências dos hospitais, "pondo em risco a sua saúde ou em risco de contaminar eventualmente outras pessoas, é muito importante que contacte diretamente a Linha Saúde24, afirmou.
Ao lado da ministra Marta Temido e da diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, o próprio Costa foi porta-voz dos cuidados a ter, antes ou depois de a pessoa estar infetada.
São recomendações, disse, que "muitas vezes as pessoas acham tão simples que ficam na dúvida se é mesmo suficiente", mas "quando se diz que é necessário lavar as mãos e que esse é o meio mais eficaz quer prevenir o contágio e prevenir a contaminação de terceiros é mesmo assim".
"Claro, se tivermos doentes não basta lavar às mãos para ficarmos curados", afirmou.
E, com um sorriso, insistiu ser necessário "manter a distância razoável".
"Acho que todos devemos ser menos efusivos nos cumprimentos uns aos outros nos próximos tempos, sem que isso signifique falta de educação, mas simplesmente termos um comportamento responsável para com os outros", disse ainda.
Antes das declarações aos jornalistas, ouviu a coordenadora da Saúde24, Maria Cortes, explicar que a linha bateu recordes desde domingo e esta segunda-feira, após terem sido divulgados os dois casos positivos em Portugal, numa altura em que estavam a trabalhar mais de 100 enfermeiros.
No total, foram recebidas mais de 7.000 chamadas e ainda esta segunda-feira é possível que se bata esse recorde, segundo o chefe do Governo.
A enfermeira Carla Miguel, com uma cópia do mapa de Itália em cima da secretária, explicou a António Costa como se faz o despiste dos sintomas da doença, muito parecidas com as da gripe, consoante os locais onde a pessoa esteve em território italiano, a região da Lombardia, por exemplo.
Apesar de tudo, são ainda mais as chamadas de pessoas com gripe, segundo Maria Cortes.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infetou quase 90 mil pessoas em 67 países, incluindo duas em Portugal.
Das pessoas infetadas, cerca de 45 mil recuperaram.
Além de 2.912 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta segunda-feira os dois primeiros casos de infeção em Portugal, um homem de 60 anos e outro de 33, internados em hospitais do Porto.
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