São destacados, em particular, os testes rápidos ao novo coronavírus.
O presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) garantiu esta terça-feira que o país dispõe de capacidade suficiente para proceder a uma testagem regular e sistemática da covid-19, principalmente ao nível dos testes rápidos.
"Se no princípio [da pandemia] -- em março e abril do ano passado -- talvez houvesse alguma dificuldade de testes, hoje em dia, de há dois meses a esta parte, nós não temos problemas nenhuns de testes, sobretudo de testes rápidos", afirmou João Almeida Lopes.
Ouvido por videoconferência na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, o responsável da Apifarma defendeu que "faria sentido" que os testes rápidos de despiste do novo coronavírus fossem feitos com regularidade nas empresas e nas escolas.
"Eu penso que estamos todos de acordo que deveria haver uma testagem maciça", referiu João Almeida Lopes, para quem esse procedimento "permitiria, tanto quanto possível, manter a sociedade a trabalhar e evitar o enorme prejuízo" que está a ser provocado pela pandemia no país.
Na audição parlamentar, o presidente da Apifarma destacou ainda o papel que as empresas da indústria farmacêutica tiveram no momento inicial da pandemia, na primavera de 2020, uma vez que, em poucas semanas, "foi possível pôr de pé uma bateria de testes" de metedologia PCR de despiste do SARS-CoV-2.
João Almeida Lopes admitiu que, nesta altura, se verificaram "dificuldades de reagentes" para a realização destes testes, o que se deveu ao facto de a "Europa e Portugal terem sido apanhados de surpresa" pela dimensão da covid-19.
Na segunda-feira, a ministra Marta Temido revelou que o Ministério da Saúde está a avaliar junto da Direção-Geral da Saúde (DGS) o possível alargamento dos critérios para a realização de testes de diagnóstico ao novo coronavírus no rastreio de contactos.
"Neste momento, os testes são sobretudo preconizados para os contactos de alto risco e aquilo que pedimos que fosse avaliado tecnicamente era a possibilidade de o teste ser mais abrangente, independentemente do risco do contacto", afirmou a governante numa conferência de imprensa, na qual fez um ponto de situação sobre o plano de vacinação contra a covid-19.
Portugal atingiu em janeiro um máximo de testes, que chegou a ultrapassar "os 77 mil num determinado dia", segundo a ministra da Saúde, que reiterou que a posição do Ministério é a de que "não podemos deixar cair o número de testes", mesmo perante um abrandamento da situação epidemiológica no país.
"Sabemos que um número elevado de testes é a melhor forma de garantir que mesmo com uma epidemia que parece estar a decrescer, nós continuamos a detetar o mais precocemente possível todos os casos", frisou, sublinhando: "Temos de intensificar o esforço do lado da oferta para continuar precocemente a identificar muitos casos".
Em Portugal, morreram 14.557 pessoas dos 770.502 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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