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Donativos desviados para obras não urgentes em Pedrógão Grande

Presidente do Revita vai avaliar denúncias.

19 de julho de 2018 às 09:15

Proprietários de Pedrógão Grande terão beneficiado indevidamente dos apoios à reconstrução, canalizados para a reconstrução de casas desabitadas, que não correspondiam a primeiras habitações, ou que já estavam em fase avançada de degradação antes do incêndio, segundo revela esta quinta-feira a revista Visão.

O regulamento do Revita faz depender a identificação de habitação permanente da residência fiscal. Mas o problema, segundo assume à revista a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, é que a lei não menciona que essa morada deve reportar-se ao dia do incêndio. Permite-se assim que qualquer cidadão possa passar uma habitação não permanente a sua primeira residência, já depois do incêndio. Uma lacuna que foi corrigida nos apoios destinados à reconstrução de habitações afectadas pelos incêndios de Outubro.

Presidente do Revita vai avaliar denúncias 

"Não recebi nenhuma queixa que identificasse uma situação concreta [de incumprimento]", afirmou à agência Lusa o presidente do conselho de gestão do Fundo Revita (Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos incêndios ocorridos em junho de 2017)que é também presidente do Instituto da Segurança Social.

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