Preço médio das casa nos bairros mais procurados de Lisboa ronda os 900 mil euros. as previsões apontam para um aumento dos preços e diminuição da idade dos compradores.
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Chiado, Santo António, Misericórdia e Estrela são os bairros mais caros para comprar habitação na cidade de Lisboa, onde os valores médios rondam os 900.000 euros. Apesar dos prémios turísticos e do crescimento da exploração comercial das propriedades habitacionais, 65% dos investimentos imobiliários na capital são feitos por portugueses.
Os dados são da Engel & Volkers que avança ainda que a tipologia mais procurada em toda a cidade são os T2 e que, motivada pela pandemia e teletrabalho, cresceu a procura por imóveis com espaços verdes envolventes.
A imobiliária adianta que a maioria dos negócios registados em 2020 " foram apartamentos T2 com aproximadamente 85m2 no arrendamento e 82m2 na venda", sendo dada preferência a elevadores, garagem e acesso a espaços exteriores, transportes públicos ou mesmo a proximidade a jardins – uma das caraterísticas mais procuradas durante a pandemia.
Segundo os dados, o bairro mais caro é mesmo o Chiado, onde o metro quadrado custa cerca de 10.000 euros, sendo este também um dos bairros mais procurados para habitação. Seguem-se Santo António, onde os custos baixam para os 5.395 euros o metro quadrado, Misericórdia com 5.058 euros o metro quadrado e a Estrela com o preço médio de 4.347 euros o metro quadrado.
Nestes bairros o preço é ditado sobretudo pela escassa oferta, já que a procura é maior noutras freguesias. É o caso das Avenidas Novas, Belém e Parque das Nações que se juntam à Estrela, Bairro Alto, Graça, Alfama e Príncipe Real na lista de bairros com maior procura na capital.
Aqui, os preços rondam entre os 4.000 euros por metro quadrado em Belém, 4.300 para os bairros do Parque das Nações e Estrela, 4.700 nas Avenidas Novas ou 10.000 na zona do Chiado e Príncipe Real.
Mais caros e com compradores mais jovens
Vanessa Moreira, responsável pelo Market Center de Lisboa na Engel & Volkers explica que na capital, "pela sua tipologia urbana, a maior parte dos investimentos são em apartamentos. Mas com a pandemia registamos uma forte procura por propriedades na periferia da cidade. Casas com zonas verdes envolventes, jardins, varandas ou sala de escritório são agora o mais importante para os investidores".
Isto acontece porque "a maioria das empresas em Portugal está a aplicar modelos futuros de teletrabalho e nesse sentido muitos millennials procuram lugares onde possam combinar atividades outdoor e trabalho remoto".
Com isto em mente, Vanessa Moreira adianta que as previsões são de um aumento do preço dos imóveis em 2021 "devido ao aumento da procura", enquanto "a idade média dos compradores deve continuar a diminuir".
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