Grupo de enfermeiros entregou queixa contra Ana Rita Cavaco após críticas violentas sobre vacinação Covid
Eleita pela primeira vez em 2016 e reeleita em 2019 como bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco tem colecionado polémicas ao longo dos anos.
A mais recente diz respeito a comentários proferidos pela própria na sua conta pessoal no Facebook, onde a bastonária teceu duras críticas a várias entidades, desde a Ministra da Justiça ao INEM a propósito da gestão da pandemia em geral e do processo de vacinação em particular.
O estilo de Rita Cavaco não é de agora. Numa crítica à polémica com o currículo do procurador José Guerra para uma instituição judicial europeia, a bastonária referiu que tinha vergonha do País e chegou a comparar a avó com uma frase proferida pela ministra da Justiça. "A ministra da justiça diz que tem todas as condições para continuar. Tem tantas como a minha avó que já morreu". A acompanhar o texto, Ana Rita Cavaco remeteu para uma fotografia com a frase: "Vou dizer tudo o que penso até morrer. E se me f****** muito a cabeça, depois de morrer venho cá dizer o resto". Crítica da vacinação indevida da Covid-19, a bastonária não tem deixado escapar os vários casos que surgiram nas últimas semanas. "A Rainha de Inglaterra anunciou que não queria prioridade na vacinação e aguardou que chegasse a sua vez. Por cá, é a alegria que se conhece, vale tudo para os fura-filas, desde o INEM, a dirigentes das misericórdias, familares, amigos, cão e gato. As desculpas esfarrapadas são do melhor que há. Ah e tal, estamos na linha da frente. Para já não existe linha da frente. Existe uma linha de defesa valorosa de profissionais de saúde que está a aguentar estoicamente o país".Na semana passada, Rita Cavaco lançou duras críticas à presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, quem apelidou de "gorda fura filas", por se encontrar já vacinada contra a Covid-19 sem pertencer a grupos prioritários.
Esta quinta-feira, um grupo de 16 enfermeiros entregou uma queixa contra Ana Rita Cavaco no Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros, com um pedido de expulsão da bastonária do organismo.
O CM pediu à bastonária uma reação a esta queixa, mas nem os telefonemas foram atendidos nem as mensagens respondidas.
Críticas a Francisco Araújo
provedor da Santa Casa da Misericórdia local de ser
"Não é só deste senhor que por acaso é militante do mesmo partido que eu. É tão culpado quem os chama para a vacina como quem aceita, sabendo que não têm direito. Fica aqui a foto do senhor. Se às vezes acontecer alguma coisa à minha mãe que vive numa casa de saúde e ainda não fez a vacina, vamos ter uma conversa séria. É que ela sim, é prioritária! Fixem-no bem. Tenho costela minhota, venha cá abaixo falar-me em demagogia seu traste! Quem não se sente não é filho de boa gente", pode ler-se na publicação.
Beijo de amiga" a Ventura
"O André [Ventura] foi meu colega no Conselho Nacional do PSD, onde eu já não estou, e ele também já não está. Acho muito importante as pessoas terem atividade política da mesma forma que a defendo para os enfermeiros", afirmou na altura.
"Hoje, vim mesmo dar um beijo de Ana Rita, de amiga. Amanhã estarei cá de forma oficial, como estive no PS, no PCP, no PP, a representar os enfermeiros. Mas o André, acima de tudo, é meu amigo e será sempre", esclareceu à comunicação social.
Enfermeiros infetados em festa
Alegada agressão
Ana Rita Cavaco queixou-se de que Maria Filomena Cardoso a tentou agredir durante uma reunião que, em julho de 2017, juntou também o então presidente do Hospital de São João, António Oliveira Silva, e três outros administradores (José Carvalho Paiva, Ilídio Matos Pereira e Luís Porto Gomes). O Ministério Público acabou por recusar a queixa.
Ordem pagou para ter enfermeira na novela
‘Guerra’ com António Costa
Recorrendo uma vez mais ao Facebook, a bastonária atacou o chefe de Governo ao referir que "com os poderosos que ganharam milhões nunca" ouviu António Costa "com voz tão grossa e tão nervoso, nem relativamente aos milhões que voaram da Caixa Geral de Depósitos e de outros bancos, nem à corrupção ou às ilegalidades de figuras do Estado".
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