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Doente na marquesa com cirurgia adiada

Homem foi internado para ser operado a cancro na próstata.

05 de fevereiro de 2016 às 11:09

Eduardo Gabriel, de 70 anos, deu entrada no hospital de Faro terça-feira para ser operado a um cancro na próstata, considerado "agressivo" pelos médicos. Acabou enviado para casa no mesmo dia, sem ser operado, devido a falta de anestesista para a cirurgia. A família está indignada com o sucedido.

"Estamos a falar de um doente de 70 anos que tem um tumor na próstata que os médicos disseram que era ‘agressivo’ quando o diagnosticaram. Não é uma cirurgia simples", refere ao CM a filha, Carina Gabriel, 31 anos.

O diagnóstico apanhou o doente e a família de surpresa, em dezembro. Na altura, o médico especialista disse que teria de ser operado de urgência. Segunda-feira foi notificado pelo hospital de Faro para, no dia seguinte, se apresentar na unidade para ser operado.

"Deram-lhe cama e foi feito todo o processo de internamento para a cirurgia. Só que às 15h00 disseram-lhe que tinha de voltar para casa porque não havia anestesistas disponíveis", conta Carina Gabriel, indignada com todo o processo: "Isto não pode nem deve ser uma situação normal".

A administração do hospital de Faro disse que ia apurar o que aconteceu no caso específico, mas reconheceu que "é conhecida a falta de anestesistas" na unidade hospitalar.

Eduardo ficou à espera de que seja marcada nova cirurgia.

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