Perante os sintomas deve ligar de imediato para o INEM ou para a Saúde 24 e seguir as instruções.
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Além da dor súbita no peito, em forma de aperto, durante o enfarte do miocárdio em idosos ou diabéticos, podem surgir vómitos, náuseas, perda de conhecimento e também falta de ar. Independentemente do tipo de doente, a dor pode irradiar para o braço esquerdo e/ou pescoço.
Cerca de metade dos óbitos por enfarte acontecem por morte súbita, antes de o doente chegar ao hospital. "Perante os sintomas, é obrigatório pensar que se pode tratar de uma urgência e, por isso, contactar a linha de atendimento Saúde 24 [804242424] ou o INEM.
"O doente vai receber instruções que podem passar pelo rápido transporte a um hospital", diz Mário Martins Oliveira, médico cardiologista no Hospital Cuf Infante Santo, em Lisboa.
Também conhecido como ataque cardíaco, este problema surge quando uma ou mais artérias coronárias ficam bloqueadas, privando de fluxo sanguíneo uma parte do coração.
A causa mais comum para este bloqueio é a arterosclerose - uma doença das artérias elásticas, para a qual contribuem fatores como a hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol, tabaco e diabetes.
Uma alimentação saudável, exercício físico e vigilância da tensão arterial e do peso estão entre as medidas para prevenir a doença - "Não nos podemos esquecer de que mais de 50 por cento da população tem excesso de peso", diz o médico.
"Agora faço caminhadas de cinco quilómetros por dia"
"Comecei a ter dores no peito e nas costas. Sentia-me indisposto e dormia mal. Até que fui ao médico e descobri que estava com um princípio de enfarte do miocárdio", recorda Raul Duarte, de 63 anos, que vive em Torres Vedras.
O diagnóstico foi feito em outubro de 2017.Depois disso, o empresário foi submetido a três cirurgias, uma delas para implantar um cardioversor desfibrilhador, um aparelho para prevenção primária de morte súbita.
"Eu era muito stressado, tentava fazer num dia o que podia fazer em dois. Agora já me acalmei. Deixei de fumar, tenho mais cuidado com a alimentação e faço exercício. Todos os dias faço caminhadas que podem ir dos três aos cinco quilómetros. Sinto-me muito melhor, outra pessoa", explica ao CM Raul Duarte.
"Oito mil mortes por ano" Mário M. Oliviera Cardiologista, Hosp. Cuf I.Santo, Lisboa CM: Qual é a taxa de mortalidade associada ao enfarte do miocárdio?
Mário M. Oliveira: Um estudo recente apontava para cerca de 10 por cento a mortalidade hospitalar no enfarte agudo do miocárdio. Nas últimas duas décadas temos assistido a um decréscimo - redução de 20 por cento em 20 anos -da mortalidade cardiovascular, incluindo acidente vascular cerebral e enfarte. –O enfarte do miocárdio está entre as principais causas de morte?
– Segundo os dados do Ministério da Saúde, as doenças cérebro-cardiovasculares e o cancro são as principais causas de morte em Portugal. Em causa estão cerca de oito mil óbitos anuais por enfarte do miocárdio.
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