Relatório Anual de Segurança Interna de 2018 dá conta de que no ano passado 1.159 elementos das forças e serviços de segurança ficaram feridos em serviço.
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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, negou este domingo que haja cada vez mais elementos das forças e serviços de segurança feridos em serviço, após dois militares da GNR ficarem feridos numa operação de fiscalização de trânsito, em Coimbra.
O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018 dá conta de que no ano passado 1.159 elementos das forças e serviços de segurança ficaram feridos em serviço, sem necessidade de internamento, enquanto em 2017 esse número foi de 265.
"Não há cada vez mais [elementos agredidos]. Felizmente Portugal é cada vez mais um país seguro. Em 2014 éramos o décimo oitavo país mais seguro do mundo. Fomos esta semana reconhecidos como o terceiro país mais seguro do mundo. Há cada vez mais proatividade e capacidade operacional das nossas forças e serviços de segurança. E os portugueses são devedores de um grande reconhecimento, de uma profunda admiração por uma atividade que, pela sua natureza, comporta riscos", respondeu Eduardo Cabrita, quando confrontado com aqueles dados do RASI.
O ministro falava aos jornalistas à margem da inauguração do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).
Dois militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) sofreram ferimentos ligeiros depois de terem sido "atingidos com disparos de arma de fogo" numa operação de fiscalização de trânsito no sábado de madrugada na freguesia de Cernache, no distrito de Coimbra, tendo depois a viatura, com três ocupantes, fugido.
Algumas dezenas de polícias concentraram-se este domingo de manhã em frente ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra para manifestar apoio e solidariedade aos dois militares da GNR feridos, uma iniciativa convocada no sábado pelo Movimento Zero, constituído por um grupo de polícias que se mobiliza através das redes sociais.
Fonte ligada ao movimento disse à Lusa que estiveram concentrados cerca de 30 elementos da PSP, tendo estado também presentes no protesto, que começou a partir das 10:00, militares da GNR.
Com esta concentração à civil, os polícias manifestaram apoio e solidariedade aos militares da GNR feridos no sábado de madrugada em serviço, estando um deles internado no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra.
Na sequência desta ocorrência, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) lamentou que o Governo "ainda não tenha considerado" os polícias como uma profissão de risco, sublinhando que cada vez mais os militares da GNR são agredidos em serviço.
"Há cada vez mais agressões e nada se tem feito para considerar a profissão de risco", disse no sábado à agência Lusa o presidente da APG, César Nogueira, acrescentando que tem colocado várias vezes a questão dos militares agredidos em serviço ao Ministério da Administração Interna, mas esta profissão "ainda não é considerada pelo Estado como de risco".
O ministro disse hoje que já existem outros subsídios atribuídos às forças e serviços de segurança e recordou o diálogo com as associações representativas do setor.
"Têm subsídios múltiplos e temos um debate com as associações e temos um profundo reconhecimento por aqueles que no ano passado foram afetados pelo risco de incêndios rurais e que estão hoje ainda em recuperação. Tal como por aqueles elementos que, servindo Portugal, correram riscos nos últimos dias", sublinhou Eduardo Cabrita.
O governante manifestou ainda "um profundo reconhecimento por todos os militares da Guarda Nacional Republicana e por todos os polícias portugueses".
"São quase cinquenta mil que garantem todos os dias, com grande profissionalismo, com grande dedicação, aquilo que é reconhecido globalmente: que Portugal é um dos países mais seguros do mundo", reiterou o ministro da Administração Interna.
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