Marta Temido fez retrato do que se passa nas duas regiões mais pressionadas em termos de saúde.
A ministra da Saúde revelou esta quarta-feira que estão ocupadas 6% das camas que poderão ser utilizadas por doentes com covid-19 nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e no Porto e 18% das camas em unidades de cuidados intensivos.
O aumento de doentes covid-19 obrigou o Hospital de S. João, no Porto, a anunciar na terça-feira que teria de ativar o nível 3 do seu Plano de Contingência (que possui 4 níveis), o que se traduz na suspensão de algumas cirurgias, uma vez que teria de aumentar as áreas de internamento dedicadas àqueles doentes.
Questionada se existem outros hospitais no país a atravessar uma situação semelhante, a ministra da Saúde, Marta Temido, optou por fazer o retrato do que se passa nas duas regiões mais pressionadas em termos de saúde, com base em dados recolhidos ao final do dia de terça-feira.
Das 6.330 camas da região de Lisboa e Vale do Tejo que poderiam ser utilizadas para camas covid, estão ocupadas neste momento 419 com doentes covid, afirmou a ministra durante a conferência sobre a pandemia de covid-19 em Portugal.
Nestas mais de seis mil camas não estão incluídas tipologias como unidades de queimados ou de neonatologia, mas "são camas de enfermaria médica e cirúrgica, que, a serem afetadas à atividade covid, ficam sem deixar de receber doentes de outras patologias", explicou Marta Temido.
No que toca às 301 camas de unidades de cuidados intensivos adultos polivalentes em Lisboa e Vale do Tejo, estão neste momento ocupadas 64 camas com doentes covid, segundo dados avançados pela ministra.
"Deste total de camas, há uma parte que está já pré-reservada, em prontidão, para a resposta covid e, como já foi referido na semana passada, vamos funcionando por níveis de escalamento daquilo que é a resposta", acrescentou.
Na região do Porto, há 5.489 camas de enfermaria disponíveis, das quais estão ocupadas 294 com doentes covid, segundo números avançados hoje pela ministra. Das 357 camas de cuidados intensivos polivalente, estão ocupadas 56.
Feitas as contas, nestas duas regiões do país, estavam ocupadas na terça-feira 6% das camas de enfermaria que poderão ser usadas por doentes covid e 18% das camas em cuidados intensivos.
Segundo dados divulgados hoje pela DGS, há neste momento 957 pessoas internadas e 135 em unidades de cuidados intensivos.
Portugal tem hoje 2.072 novos casos de infeção com o novo coronavirus, o valor diário mais elevado desde o início da pandemia de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Os valores mais altos desde o início da pandemia tinham sido atingidos em 10 de abril, com a notificação de 1.516 novas infeções, número que foi superado em 10 de outubro, quando se atingiram 1.646 casos.
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