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Família revoltada por não ter campa

Funeral não se fez por falta de espaço no cemitério onde a mulher, de 85 anos, queria ficar sepultada junto dos pais.

14 de fevereiro de 2025 às 01:30
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Família revoltada por não ter campa

A família de uma mulher, de 85 anos, que morreu na segunda-feira, no hospital de Leiria, e que queria ser sepultada na sua terra natal, em Pelariga, Pombal, está revoltada por a junta de freguesia não lhe vender uma campa no cemitério, “por não morar na freguesia”, como diz o regulamento. A situação impediu a realização do funeral de Piedade Ferreira Sebastião, de 85 anos, com o corpo a ser depositado numa gaveta no cemitério de Pombal, enquanto aguardam por uma decisão definitiva.

Os familiares da mulher que já morreram (os pais, irmã e cunhada) estão sepultados naquele local, mas as campas não podem ser usadas por ali terem sido sepultados outros familiares nos últimos três anos. A família pretende ali adquirir um espaço, para cumprir o seu último desejo em vida. “É má vontade da junta que tem obrigação moral de resolver os problemas e não os criar”, acusa Jorge Silva um dos familiares. Por sua vez o autarca Nélson Pereira lembra “que a alteração ao regulamento é clara ao dizer que é só para os residentes na freguesia, numa alteração recente, devido à falta de espaço no cemitério”.

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