Para a entidade, listas confirmam dos coisas: menos docentes nas escolas e mais injustiças na Mobilidade Interna.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) denunciou esta sexta-feira que a publicação das listas de colocação revela que as escolas vão ter menos professores no próximo ano através da contratação inicial, apontando ainda injustiças na mobilidade interna.
Os serviços do Ministério da Educação (ME) divulgaram esta sexta-feira os resultados dos concursos de mobilidade interna e de contratação inicial: mais de 13 mil mudam de escola e cerca de 6.500 foram colocados em estabelecimentos de ensino através de contratação inicial.
Para a Fenprof, estas listas confirmam dos coisas: menos docentes nas escolas e mais injustiças na Mobilidade Interna.
Em comunicado, os representantes dos professores explicam que, no âmbito da contratação inicial, as escolas vão ter menos professores no início do próximo ano letivo do que aqueles que chegaram pela mesma via no ano anterior (11.152).
Fazendo as contas, e somando os 6.500 contratados aos que entraram este ano para os quadros do Ministério da Educação e àqueles que já estavam vinculados, e contando também com a saída dos docentes que se aposentaram, "as escolas terão menos 3362 docentes quando abrir o novo ano escolar", conclui a Fenprof.
Por outro lado, relativamente à mobilidade interna, a estrutura sindical reitera aquilo que considera ser uma injustiça e para a qual tem vindo a alertar: a exclusão dos horários incompletos e as consequentes ultrapassagens.
"A colocação dos docentes, nesta fase, apenas em horários completos, (...) significa que serão ultrapassados por colegas menos graduados que, não tendo obtido colocação, transitaram para as Reservas de Recrutamento", explicam.
Em reação às listas esta sexta-feira conhecidas, a Fenprof conclui: "o número de docentes nas escolas não tem vindo a aumentar; o nível de precariedade nos profissionais docentes não tem vindo a baixar; as injustiças provocadas por opções do ME que pervertem o princípio da graduação profissional mantêm-se na mesma".
A publicação, a mais de um mês do arranque do ano letivo, no portal da Direção-Geral da Administração Escolar foi também esta sexta-feira sublinhada pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que disse que estas listas nunca tinham sido conhecidas tão cedo.
"O ano passado pudemos fazê-lo de forma inédita na primeira quinzena de agosto, e nós estamos preparados agora, estamos a ultimar as listas, para que a mais de um mês do início do ano letivo os professores possam conhecer as listas de colocação", anunciou Tiago Brandão Rodrigues.
Sobre isso, a Fenprof considera que deveriam ter sido conhecidas mais cedo, justificando que "o ano nas escolas inicia-se dentro de duas semanas com os professores a serem chamados a um trabalho, que passa por preparar um ano letivo particularmente exigente".
Os docentes agora colocados na mobilidade interna e na contratação inicial têm dois dias para aceitar a colocação na aplicação eletrónica, e 72 horas para se apresentar nas escolas onde foram colocados.
No mês passado, foram divulgadas as listas de colocação do concurso interno e concurso externo.
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