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Fnam lança petição para reconhecer a profissão de médico como de desgaste rápido

Documento será lançado até ao final de julho para que, depois de recolhidas as assinaturas suficientes, seja discutido na Assembleia da República.

12 de julho de 2025 às 20:16

A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) vai lançar este mês uma petição para que a profissão de médico seja reconhecida como de desgaste rápido, avançou este sábado à Lusa a presidente, Joana Bordalo e Sá.

Segundo a dirigente, a petição será lançada até ao final de julho para que, depois de recolhidas as assinaturas suficientes, seja discutida na Assembleia da República.

A Fnam reuniu este sábado, no Porto, o Conselho Nacional e debateu a penosidade da profissão.

"O Serviço Nacional de Saúde não é uma fábrica e os médicos não são peças de produtividade", disse Joana Bordalo e Sá, considerando que o acordo coletivo de trabalho, a negociar com a tutela, deverá incluir "novas cláusulas", como as 35 horas semanais de trabalho.

A Fnam não abdica da inclusão dos médicos internos na carreira, da recuperação de dias de férias e de "salários justos".

Em 01 de julho, a Fnam chegou a um consenso para retomar a negociação do acordo coletivo de trabalho com o Ministério da Saúde, após interrompido o diálogo, tendo agendado uma reunião para o fim do mês.

A estrutura sindical pediu a intervenção da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho para retomar a negociação do acordo coletivo de trabalho com o Ministério da Saúde, depois de ambos se terem reunido em 10 de março.

Na altura, a tutela negou estar a negociar com a Fnam, alegando que o que estava a decorrer era um processo de conciliação com as unidades locais de saúde sobre a regulamentação coletiva de trabalho.

O Governo assinou um acordo de revalorização salarial e das carreiras médicas em 30 de dezembro de 2024, mas apenas com o Sindicato Independente dos Médicos.

A Federação Nacional dos Médicos acionou os "mecanismos legais disponíveis" para garantir o cumprimento da negociação coletiva, alegando que a recusa da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em negociar com a estrutura constituía "uma grave violação da lei".

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