Cardeal Re recordou Mario Bergoglio como um Papa com o “coração aberto a todos”, que não se cansou de levantar a voz para “implorar a paz e convidando à sensatez”.
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Na Missa Exequial de Francisco, o decano do Colégio Cardinalício, presidente da celebração, aproveitou a homilia para homenagear o Papa falecido, destacando a sua coragem, o desprendimento dos bens materiais e o seu gosto por estar no meio do povo. “Foi um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos. Foi também um Papa atento àquilo que de novo estava a surgir na sociedade e àquilo que o Espírito Santo estava a suscitar na Igreja”, disse o cardeal Re, sublinhando que “a manifestação popular de afeto e adesão, a que assistimos nos últimos dias, após a sua passagem desta terra para a eternidade, mostram-nos quanto o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”.
Parte substancial da homilia serviu para realçar os “inúmeros” gestos e pedidos do Papa em favor dos refugiados, dos deslocados e dos mais pobres. “A decisão de adotar o nome Francisco manifestou-se logo como a escolha do programa e do estilo em que queria basear o seu pontificado, procurando inspirar-se no espírito de São Francisco de Assis”, realçou o decano dos cardeais. Na homilia, o cardeal Re recordou também as 47 viagens apostólicas, duas delas a Portugal, e em particular a realizada ao Iraque, em 2021, “desafiando todos os riscos” e indo ao encontro de uma população que “tanto tinha sofrido com a ação desumana do Estado Islâmico”.
Diante de Trump, D. Giovanni Re lembrou a “missa celebrada junto da fronteira mexicana com os Estados Unidos”, por ocasião da viagem pontifícia ao México, em 2016. Finalmente falou do Papa da esperança e de um lutador pela paz. “Perante o eclodir de tantas guerras nos últimos anos (...), levantou incessantemente a sua voz implorando a paz e convidando à sensatez, a uma negociação honesta para encontrar soluções possíveis, porque a guerra – dizia ele – é apenas morte de pessoas e destruição de casas, hospitais e escolas.”
Líder argentino muito comovido
O Presidente da Argentina, Javier Milei, conterrâneo do Papa Francisco, teve direito a um lugar de destaque na cerimónia. Quando chegou junto aos outros chefes de Estado deu um abraço emotivo e demorado Giorgia Meloni, líder do Governo italiano.
Biden amparado pela mulher, Jill
O ex-Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, de 82 anos, esteve presente na cerimónia. Chamou sobretudo à atenção a forma lenta como se dirigiu para o seu lugar, tendo sido sempre amparado pela mulher, Jill Biden, e um membro do clero.
Zelensky esteve na primeira fila
Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, foi um dos grandes destaques durante a cerimónia fúnebre do Papa Francisco. Vestido de escuro, sem camuflado, e acompanhado pela primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, ocupou um lugar na primeira fila.
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