Ministra da Coesão Territorial diz ser importante "trabalhar para a qualidade de vida e segurança das pessoas" que vivem ou venham a fixar-se na região.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, apelou esta segunda-feira na Sertã à participação das pessoas, autarquias e organizações na revitalização do Pinhal Interior e realçou que o Governo está empenhado na sua concretização.
"Vamos ter de fazer escolhas, entre trabalho individual e coletivo, mas não faltam os meios, felizmente, nem a vontade política", do executivo liderado por António Costa e em geral dos municípios abrangidos, salientou.
Ana Abrunhosa intervinha no encerramento de uma iniciativa intitulada "Programa de Revitalização do Pinhal Interior - Presente e Futuro", que decorreu na Casa da Cultura da Sertã, distrito de Castelo de Branco, com outros membros do Governo entre os oradores.
Na sua opinião, vai ser necessário "decidir em conjunto o que é prioritário para o território e trabalhar para a qualidade de vida e segurança das pessoas" que vivem ou venham a fixar-se na região.
"Já partimos em vantagem e com muita reflexão. Este é um momento único", disse a antiga presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), para sublinhar que "nada se faz sem vontade política" e que ela existe neste caso.
A ministra salientou que algumas verbas do Portugal 2020 ainda "podem ser aproveitadas" para projetos de desenvolvimento do Pinhal Interior, para os quais serão igualmente canalizados fundos europeus da programação financeira 2030.
"Temos também o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que prevê verbas significativas para esta área", acrescentou.
Ana Abrunhosa reforçou a importância de fazer "com que as pessoas se sintam envolvidas e que participem também".
"Queremos entregar esta estratégia ao território e que as pessoas sintam que estamos a cuidar delas", através de "um modelo de governação" no qual importa "envolver todos", reiterou.
Na dinamização do Pinhal Interior, "os projetos só são uma realidade se houver uma equipa dedicada", coordenando um trabalho que deverá mobilizar autarquias, instituições académicas, empresas, associações de produtores e de vítimas dos incêndios de 2017, bem como "todos os outros que sintam que podem dar o seu contributo".
"Temos muito de trabalhar todos, ainda estamos na fase da agregação" dos cidadãos e diversos agentes do desenvolvimento, afirmou a ministra da Coesão Territorial, insistindo na necessidade de "mais presença das gentes e instituições" neste processo.
Trata-se de "um modelo de governação territorial" envolvendo concelhos de cinco comunidades intermunicipais (CIM) e "num território muito heterogéneo".
"Não é fácil, mas não será por falta de recursos. A nossa capacidade é que é o limite, saibamos recomeçar", defendeu Ana Abrunhosa.
Na mesma linha de intervenção, a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, que trabalhou cerca de uma década com a atual ministra no organismo regional, em Coimbra, disse que vai "continuar a trabalhar neste projeto com uma grande paixão".
"É desta vez que vai ser verdade conseguirmos transformar este território. Temos todos os ingredientes para fazer melhor o que até agora não foi feito", acentuou.
A antiga presidente social-democrata da Câmara Municipal de Leiria enalteceu igualmente "a vontade firme e resiliente dos autarcas" na prossecução deste objetivo.
"Temos uma enorme vontade política do Governo, como nunca houve, para que todas estas ações sejam implementadas", referiu.
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