"A conclusão que podemos tirar é que a Páscoa correu bem", afirmou Miguel Albuquerque.
O presidente do Governo da Madeira fez hoje saber que as medidas restritivas adotadas na altura da Páscoa "resultaram" e remeteu novos anúncios "para salvar o verão e a retoma do turismo" para segunda-feira.
"A conclusão que podemos tirar é que a Páscoa correu bem", afirmou Miguel Albuquerque durante a visita ao centro de vacinação na freguesia dos Prazeres, no concelho da Calheta, na zona oeste da ilha da Madeira.
O responsável social-democrata do Governo da Madeira, de coligação PSD/CDS, considerou que "as medidas de restrição e o recolher obrigatório durante a Páscoa foram essenciais para a contenção da pandemia".
Questionado sobre a possibilidade de serem aliviadas as medidas restritivas já a partir da próxima semana, passados 15 dias da reabertura das aulas presenciais para os alunos do 3.º ciclo e secundário, o governante sublinhou que está dependente "da evolução da situação pandémica da região, do grau de transmissão e do número de casos", que serão avaliados no domingo à noite.
"Mas, temos de levar em linha de conta que temos 310 casos ativos" no arquipélago e que "a pandemia não desapareceu" na região, enfatizou.
Miguel Albuquerque sustentou que o alívio das restrições não pode ser feito "precipitadamente" para evitar que "tudo volte para trás e ter de voltar a fechar as coisas, como aconteceu recentemente nos Açores".
"Na segunda-feira iremos então anunciar qual o alívio dessas restrições", avançou, recusando "levantar o véu" sobre as mesmas para "não criar falsas expectativas", visto não ser disponível para fazer "a análise completa dos dados" relacionados com os dois ciclos de incubação da reabertura das aulas.
O responsável indicou que, "se tudo continuar como está" neste momento na região, irá "anunciar medidas mantendo sempre a situação de evitar os potenciais contágios", corroborando que "até agora a situação tem-se mantido estável", com os novos casos diários de covid-19 reportados pela Direção Regional da Saúde a rondarem as 20 situações ou menos na Madeira.
O governante insular ainda realçou estar ciente das dificuldades que alguns setores estão a atravessar devido à pandemia, mas alertou que "não vale a pena fazerem pressão sobre o Governo [Regional] nem sobre as autoridades de saúde, porque as decisões serão tomadas tendo por base a realidade situação epidemiológica, única e exclusivamente, e o grau de risco a que essas decisões poderão expor a população".
Segundo o líder madeirense, existem "algumas especulações e alguns pedidos setoriais, mas tudo será feito para garantir segurança, sobretudo para salvar o verão e a retoma do turismo".
Albuquerque rejeitou a tomada de "medidas precipitadas, irresponsáveis, em função do interesse imediato", frisando compreender a "ansiedade" dos empresários.
"Mas, neste momento, vamos tomar as decisões com toda a calma, ponderação e todo o sentido de responsabilidade em consonância sempre com as autoridades de saúde regional.
Sobre o processo de vacinação em curso na Madeira, Miguel Albuquerque apontou que na região "estão 71.089 pessoas já vacinadas", das quais 52.474 "com a primeira inoculação" e 19.615 com a segunda.
"Neste momento, o ritmo da vacinação está a correr conforme aquilo que estava planeado pelas autoridades de Saúde e pelo Governo [Regional]", reforçou, destacando "o esforço para cumprir os objetivos, que é ter a população imunizada em meados ou fins de setembro".
O governante ainda argumentou que, se a região receber a vacina da Johnson & Johnson, "em junho pode ser acelerado o processo de vacinação", visto que neste caso basta uma só inoculação.
De acordo com últimos dados divulgados na segunda-feira pela Direção Regional de Saúde, o arquipélago contabiliza 8.757 casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 8.347 recuperaram e 71 morreram.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.031.441 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.946 pessoas dos 831.221 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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