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Governo dos Açores integra projeto europeu para autossuficiência energética

Açores vão dispor de um orçamento de cerca de 196 mil euros para desenvolver as suas ações no âmbito do projeto Remote, integrado num montante de cerca de 1,7 milhões de euros.

28 de maio de 2025 às 14:57

O Governo dos Açores passou a integrar o projeto europeu Remote, que visa promover a autossuficiência energética nas regiões ultraperiféricas (RUP) da União Europeia, revelou esta quarta-feira o executivo açoriano.

A participação da região no projeto Remote -- Reshaping Energy Models for Outermost Territories (Reformulação dos modelos energéticos para os territórios ultraperiféricos) faz-se através da Direção Regional de Energia, numa iniciativa cofinanciada pelo programa Interreg Europe.

O Remote tem a duração de oito semestres, reunindo as sete RUP, com o "objetivo comum de desenvolver políticas regionais que conduzam à autossuficiência energética".

O projeto, de acordo com uma nota de imprensa, pretende "responder a estas dificuldades através do reforço de políticas públicas inovadoras, da descentralização dos sistemas energéticos, do combate à pobreza energética e do estímulo à investigação e inovação nos territórios envolvidos".

Os Açores vão dispor de um orçamento de cerca de 196 mil euros para desenvolver as suas ações no âmbito do projeto, integrado num montante global de cerca de 1,7 milhões de euros.

Na nota de imprensa é sustentado que estas regiões, "devido à sua insularidade e localização remota, enfrentam desafios muito específicos".

"Apesar dos avanços significativos na adoção de energias renováveis, continuam a depender fortemente de combustíveis fósseis, uma realidade agravada por sistemas energéticos isolados, sem ligação às redes continentais, o que torna mais difícil garantir um fornecimento estável e sustentável", sublinha a nota.

Na página oficial do Remote, pode é indicado que o objetivo é o fornecimento de energia com múltiplas opções para tecnologias Integradas à base de hidrogénio.

O projeto visa "demonstrar a viabilidade técnica e económica de duas soluções de armazenamento de energia de H2 (hidrogénio) baseadas em células de combustível".

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