Hospital de Braga está a reforçar a equipa médica com nove clínicos.
O presidente do conselho de administração do Hospital de Braga afirmou esta quinta-feira que aquela unidade hospitalar está "preparada" para uma segunda vaga de covid-19, mas realçou que "muito importante" é "não haver relaxamento" nas medidas de prevenção.
Em declarações à Lusa sobre o programa "Braga Fecha a Porta à Covid-19", lançado pelo Hospital de Braga, a Universidade do Minho, Câmara Municipal de Braga e os Agrupamentos de Centros de Saúde, João Porfírio Oliveira deu conta que houve um "significativo" reforço de meios e de pessoal no Hospital e que "se aprendeu muito" com a primeira vaga.
Segundo o responsável, o Hospital de Braga está a reforçar a equipa médica com nove clínicos, tem 175 camas para doentes com covid-19, passou a capacidade de 40 para 45 internamentos em cuidados intensivos, criou mais circuitos para doentes com o novo coronavírus e aumentou a capacidade para realizar testes de despistagem.
"Esta é uma iniciativa que está a ser preparada há mais de um mês. O hospital e os nossos parceiros achámos por bem, considerando o panorama que se adivinha com o inverno, a chegada das gripes, das constipações, das infeções respiratórias, de termos um papel interventivo na prevenção e informação", disse João Porfírio Oliveira.
O responsável pelo Hospital de Braga, hospital de referência para a covid-19, reconheceu que houve um "relaxamento" nas medidas de prevenção: "Temos que chamar a atenção para a necessidade dos cuidados básicos de higienizar as mãos, que me parece já enraizado, mas houve um relaxamento no distanciamento social, na etiqueta respiratória e não pode haver", alertou.
João Porfírio Oliveira lembrou ainda que, "quando alguém tem algum sintoma de gripe, que pode ser de covid ou não, não deve, nunca, ir diretamente para as urgências do hospital, mas sim ligar para a Linha Saúde 24, para que possam ser devidamente encaminhados para os sítios certos".
Isto porque, referiu, "se alguém com sintomas de covid-19 vai para uma urgência, que é um lugar com doentes com muitas patologias, pode infetar quem lá está ou apanhar novas patologias. Pode até entrar com uma gripe e sair com covid-19".
A possibilidade de haver uma segunda vaga de covid-19 "é uma possibilidade", admitiu.
"Esperamos que não haja mas não podemos ficar indiferentes aos números e ao que se começa a passar noutros países. Assim, não podemos ficar só à espera que aconteça. Estamos preparados para que aconteça. A verdade é que a primeira se aprendeu muito com a primeira vaga", assumiu.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 904 mil mortos e quase 28 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.852 pessoas dos 62.126 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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