A edição de hoje
ULS afirma que procedimentos realizados assinalando um "marco histórico" para a instituição e para a população da região do Minho.
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga realizou, na segunda-feira, as suas primeiras cirurgias cardiotorácicas, assinalando um "marco histórico" para a instituição e para a população da região do Minho, foi, esta terça-feira, anunciado.
Em comunicado, a ULS refere que os procedimentos realizados, "com sucesso", corresponderam a uma cirurgia de revascularização do miocárdio ('bypass' coronário) e a uma cirurgia de substituição de válvula aórtica.
"Este momento representa o início do tratamento cirúrgico de doentes com patologia cardiotorácica na ULS Braga, após mais de duas décadas de reflexão clínica e organizacional sobre a necessidade de criação desta resposta assistencial na região", acrescenta.
Diz ainda que a concretização deste avanço se traduz num "reforço significativo" da capacidade instalada do Serviço Nacional de Saúde, "garantindo maior proximidade aos cuidados de saúde, elevados padrões de qualidade clínica e maior segurança para os doentes".
Para o presidente do Conselho de Administração da ULS Braga, a realização das primeiras cirurgias cardiotorácicas constitui um passo decisivo na afirmação da instituição como centro de referência clínica, "refletindo um compromisso claro com a equidade no acesso aos cuidados de saúde e com a excelência assistencial".
Américo Afonso sublinha ainda que "este é o resultado de um trabalho de equipa exemplar, que alia competência técnica, planeamento rigoroso e uma visão estratégica orientada para as reais necessidades da população".
Segundo o mesmo responsável, a introdução da Cirurgia Cardíaca terá também um impacto direto na atividade da Cardiologia de Intervenção, permitindo o alargamento da resposta no tratamento da doença valvular.
Como próximo passo, está já prevista a implantação percutânea de válvula aórtica.
O projeto de Cirurgia Cardíaca da ULS Braga, aprovado no final de 2023, surge no âmbito da revisão da rede de referenciação nacional realizada nesse mesmo ano, que previu a abertura de dois novos centros de Cirurgia Cardíaca no país, um dos quais na região do Minho, atendendo à sua elevada densidade populacional e às necessidades assistenciais identificadas.
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