Mais de 303 mil doses que chegam a 5 de janeiro são para os lares e profissionais de saúde.
A vacinação em Portugal contra a Covid-19 arranca entre os dias 27 e 29 deste mês, tal como em toda a União Europeia, com 9750 doses que vão ser administradas aos profissionais de saúde que correm maior risco de contágio.
A 5 de janeiro chegam mais 303 225 doses, destinadas aos restantes trabalhadores da Saúde na linha da frente do combate à pandemia (21 mil no total) e aos funcionários e utentes dos lares (118 mil). As residências seniores são o primeiro grupo que terá proteção total - a meio de fevereiro -, segundo as estimativas da ‘task force’.
No total, haverá 62 caixas com vacinas, das quais 29 ficam reservadas, já que é necessário garantir a segunda toma da imunidade, caso haja uma falha na distribuição por parte da Pfizer, explicou esta quinta-feira o coordenador da ‘task force’, Francisco Ramos. Entre os profissionais de saúde que vão levar vacina este mês, dá como exemplo os funcionários dos centros hospitalares de Lisboa Central e de São João, no Porto, que estejam diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes com Covid-19.
A imunidade será guardada em armazéns que cumpram todos os requisitos para a vacina, que terá de estar armazenada a 80ºC negativos. Por motivos de segurança, a localização permanecerá secreta. Os locais terão, por isso, “vigilância policial, segurança na área e segurança de instalações”. Já no que toca ao transporte, haverá um “dispositivo de desembaraçamento de trânsito” para facilitar a deslocação das vacinas e, se for necessário, no caso de transportes críticos poderá haver apoio aéreo. As doses, tal como já havia sido anunciado, serão administradas, numa primeira fase, apenas nos centros de saúde, mas não em todos.
Os utentes que pertençam a unidades de cuidados de saúde primários mais pequenas serão chamados para outros centros de saúde de maior dimensão na respetiva área geográfica. Membros da equipa responsável pelo plano de vacinação garantiram ao CM que ninguém considerado prioritário ficará sem imunidade. Os idosos acamados serão vacinados em casa pelos enfermeiros. Fica a cargo de cada unidade de saúde garantir solução para quem não se consiga deslocar ao centro de saúde. Caberá ainda aos cuidados primários fazer o contacto com os utentes para dar início ao processo de vacinação. O contacto, para saber se há interesse na vacina (que não é obrigatória) será feito através de SMS. O utente deverá responder ‘Sim’ ou ‘Não’. Quem não tem telemóvel será contactado por outros meios.
A ‘task force’ pediu ainda ajuda às autarquias na identificação de espaços, como pavilhões que possam, na 3ª fase (vacinação da população no geral), ficar dedicados à imunização.
Hospitais já permitem visitas
Uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) publicada esta quinta-feira diz que as unidades de saúde podem, em situações excecionais, permitir visitas a doentes Covid-19, desde que "reduzidas ao mínimo, quer no número, periodicidade e tempo" e sempre com as medidas de proteção devidas.
Quanto aos doentes não Covid, o número de visitantes é, salvo em situações excecionais, de uma pessoa por dia, por um período de 30 minutos, sendo, preferencialmente, sempre o mesmo visitante. A DGS diz ainda que os hospitais devem organizar as visitas garantindo o desfasamento de horários (por marcação), nomeadamente a doentes em quartos comuns.
No documento, a DGS lembra ainda que os utentes internados nos serviços de saúde do SNS "têm direito à assistência religiosa (que não é contabilizada como uma visita)". As visitas aos doentes internados em hospitais tinham sido fortemente restringidas em março, por causa da pandemia.
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