Aumento dos números da pandemia da Covid-19 e a vaga de frio potenciaram a procura pelos serviços de urgência.
O INEM registou desde o início do ano um aumento diário a rondar as 200 chamadas de emergência relativamente ao período homólogo, atingindo uma média de 4300 por dia, revelou o instituto.
O INEM explica que, com o aumento dos números da pandemia de covid-19 e a vaga de frio, verificou-se uma grande procura dos serviços de urgência em praticamente todas as unidades hospitalares, com "grande pressão dos serviços e afetando a sua capacidade de resposta".
"Por esta razão, verifica-se que as ambulâncias, em determinadas situações, não conseguem entregar os doentes nos serviços de urgência com a celeridade desejável e ficam retidas durante períodos mais ou menos longos", justifica.
De qualquer forma, o Instituto Nacional de Emergência Médica explica que, após chegada da ambulância ao hospital, os utentes podem ser observados pelas equipas destas unidades para averiguar a prioridade na admissão e garante que esta pré-triagem dos doentes que aguardam nas ambulâncias "está a ser feito de forma sistemática" pelos profissionais de saúde dos hospitais.
O INEM diz ainda que, com as recentes medidas de confinamento adotadas, "é expectável" que diminuam as ocorrências que justificam o envio de meios de emergência médica.
Em resposta à agência Lusa a propósito de críticas de falta de equipamentos como monitores de sinais vitais, o INEM respondeu que as suas ambulâncias "estão equipadas com todos os equipamentos necessários ao desempenho de funções por parte dos seus operacionais, incluindo a totalidade dos equipamentos definidos por lei".
Os técnicos de emergência hospitalar queixaram-se hoje de falta destes monitores de sinais vitais nas ambulâncias, com o sindicato a explicar que estes monitores foram mandados retirar pelo Infarmed há três anos, por não respeitarem as regras exigidas, e não foram repostos.
"Através de um protocolo todos os técnicos tiveram formação para os usar. E, por exemplo, podiam com este equipamento fazer eletrocardiogramas na própria cada do doente, quando são chamados", disse à Lusa Rui Lazaro, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Hospitalar.
"O monitor de sinais vitais permitiria, por exemplo, detetar mais cedo sinais de enfarte agudo do miocárdio, com o eletrocardiograma", exemplificou.
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