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Investigadores do Porto vão desenvolver tecnologias para transformar águas poluídas

Projeto tem um financiamento total de 1,5 milhões de euros.

25 de agosto de 2020 às 15:18

Investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) lideram um projeto que, com um financiamento total de 1,5 milhões de euros, pretende desenvolver novas tecnologias para a transformação de águas poluídas, foi esta terça-feira anunciado.

Numa nota publicada esta terça-feira no 'site' da Universidade do Porto, o gabinete de comunicação da FEUP avança que o projeto, intitulado NanoCatRed, assegurou em julho um financiamento de 300 mil euros (num total de 1,5 milhões de euros) através do programa UT Austin Portugal.

O projeto, liderado pelo Laboratory of Separation and Reaction Engineering -- Laboratory of Catalysis and Materials (LSRE-LCM) da FEUP, pretende responder a um desafio: "desenvolver tecnologias que permitam a produção de água para consumo humano ou industrial, reutilização ou descarga para o ambiente, sem impactos negativos na saúde pública e nos ecossistemas", explica a nota.

Estas tecnologias, que vão dar seguimento à investigação do LSRE-LCM, assente no desenvolvimento de nanocatalisadores para tratamentos de água, terão potencial para substituir outras soluções mais dispendiosas ou que introduzem dificuldades ao nível do manuseamento e gestão.

"A catálise aplicada a esta problemática oferece a possibilidade de promover reações químicas que transformam estes poluentes em outros compostos sem perigosidade, como por exemplo o azoto", assegura a FEUP.

Além dos investigadores da FEUP, o projeto, que tem a duração de três anos, conta com a participação da empresa Adventech, do International Iberian Nanotechnology Laboratory (INL) e da University of Texas at Austin (Estados Unidos da América).

Segundo a FEUP, estas colaborações permitirão conciliar o contributo de investigadores especialistas em nanomateriais e nanotecnologias, bem como o desenvolvimento de um protótipo a escala reduzida que será testado em "condições próximas das reais".

O NanoCatRed é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa COMPETE2020 e do NORTE2020, e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) no âmbito do programa UT Austin Portugal.

 

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