Entre as medidas recomendadas estão a lotação máxima de visitantes de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados.
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) divulgou esta sexta-feira um guia de boas práticas, com medidas recomendadas para a operação daqueles espaços em contexto de covid-19.
"O objetivo é o de assegurar que sejam cumpridos todos os procedimentos tendentes a um elevado 'standard' de operação no plano da segurança sanitária e de higienização, bem como sensibilizar os visitantes sobre as regras e comportamentos a observar no interior dos centros comerciais, através de uma comunicação clara e objetiva, com recurso a infografia sempre que possível", começa por clarificar o documento divulgado.
Entre as medidas recomendadas estão a lotação máxima de visitantes de cinco pessoas por cada 100 metros quadrados (m2) de área total do centro.
Os centros comerciais devem também adotar a utilização de linhas e sinalética orientadora, a marcar o sentido de circulação no espaço, incluindo zonas de restauração, por forma a evitar cruzamentos de pessoas.
A circulação junto às entradas das instalações sanitárias deve, igualmente, ser feita mediante a sinalética no pavimento, que deve ser colocada com o objetivo de disciplinar o desimpedimento do acesso às instalações sanitárias.
O mesmo se aplica ao uso das escadas rolantes e à circulação junto aos ATM, acrescenta a APCC.
Deverá ainda ser constituída uma equipa com a função específica de fazer cumprir o plano de contingência para os centros comerciais, observar a sua aplicação e alterar procedimentos em conformidade.
Na quarta-feira, a APCC defendeu a reabertura das suas lojas já no dia 18 de maio e não apenas em 01 de junho, conforme previsto, sustentando que podem dar "um contributo fundamental para a retoma" económica.
Num comunicado então divulgado, a APCC considerava que "as regras que o Governo definiu para a reabertura do comércio - nomeadamente o comércio não alimentar e a restauração - devem aplicar-se também a todos os lojistas dos centros comerciais já em 18 de maio, tal como aconteceu na fase 1 do Plano de Desconfinamento".
Garantindo que os centros comerciais estão "preparados para reabertura total das lojas" já na próxima segunda-feira, o presidente da associação sustentou que estes estabelecimentos, "responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho em Portugal, podem dar um contributo fundamental para a retoma da economia, pelo que é essencial o seu regresso ao normal funcionamento o mais brevemente possível".
"É importante que o Governo tenha em conta que as atividades que se mantêm impedidas de funcionar, nomeadamente as atividades do setor não alimentar e restauração para consumo de refeições no interior dos centros comerciais, são responsáveis por uma percentagem significativa das lojas dos centros comerciais e, por isso, têm um peso determinante na retoma da economia", sustenta António Sampaio de Mattos.
Destacando que estes espaços são "supervisionados em permanência por equipas especializadas para garantir o cumprimento das normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social", o dirigente associativo considerou "que existe fundamento para os lojistas serem autorizados a abrir também quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar o seu funcionamento, já no início da próxima semana".
A APCC recordou que, "mesmo durante o estado de emergência, os centros comerciais se mantiveram em funcionamento para garantir às populações o abastecimento de bens de primeira necessidade e os serviços considerados essenciais pelo Governo e continuam a fazê-lo também nesta primeira fase de retoma das atividades económicas".
O Plano de Desconfinamento apresentado em 30 de abril pelo Governo estabeleceu a retoma da atividade, a partir de 04 de maio, do comércio local, designadamente das lojas com porta aberta para a rua até 200 metros quadrados, cabeleireiros, manicures e similares, livrarias e comércio automóvel, independentemente da área.
A partir de 18 de maio será a vez das lojas com porta aberta para a rua até 400 metros quadrados ou partes de lojas até 400 metros quadrados (ou maiores por decisão da autarquia), bem como os restaurantes, cafés e pastelarias/esplanadas.
A 01 de junho, é a vez das lojas com área superior a 400 metros quadrados ou inseridas em centros comerciais retomarem a sua atividade.
De forma a mitigar a propagação da pandemia de covid-19, o Governo impôs diversas condições para a abertura do comércio e restauração, nomeadamente o uso obrigatório de máscara nas lojas e a sua abertura apenas a partir das 10h00.
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