Dos 602 inquiridos, 59%, se mandassem, proibiam a greve cirúrgica dos enfermeiros e apenas 36% a permitiriam.
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A maioria dos portugueses está contra a segunda greve cirúrgica dos enfermeiros, que começou a 31 de janeiro e que está prevista durar até dia 28 de fevereiro, e concorda com o facto do Governo ter avançado com uma requisição civil. Segundo uma sondagem CM/Aximage, 59 por cento dos 602 inquiridos, se mandassem, proibiam a greve, e apenas 36% a permitiriam.
É entre os eleitores do PS que a proibição da greve é mais expressiva: 69,7% dos que votaram em António Costa nas legislativas de 2015 proibiriam a greve e apenas 25,6% permitiriam o protesto dos enfermeiros. Mais à esquerda, lidera o apoio aos enfermeiros: 59,9% dos votantes da CDU e 58,3% dos eleitores do BE permitiriam a greve, se tivessem esse poder de decisão. Já à direita, 33,4% dos eleitores da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) são a favor da greve e 63% estão contra.
Já quanto à requisição civil, a sondagem revela que 78,5 por cento são a favor dessa decisão e apenas 20 por cento estão contra. Entre os inquiridos que são a favor da requisição civil, a maioria é feminina, com 65 anos ou mais e tem a escolaridade obrigatória ou menos.
Nesta questão, os que se abstiveram em 2015 são os que mais apoiam a decisão do Governo (84,5%), seguindo-se os votantes do PS: 82,5% estão a favor. No campo oposto, são os eleitores comunistas que mais contestam a requisição civil: 47,2% dos que votaram CDU estão contra.
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse esta segunda-feira em Coimbra, depois de uma visita ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para assinalar o Dia Mundial do Doente, que a requisição civil decretada pelo Governo, visa assegurar um clima de "serenidade" nos blocos operatórios face à greve dos enfermeiros.
"Acima de tudo, desde o início desta greve, o Ministério da Saúde e os conselhos de administração dos hospitais procuraram que fossem cumpridos os serviços mínimos" nas cirurgias, afirmou.
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 602 entrevistas efetivas: 285 a homens e 317 a mulheres; 57 no Interior Norte Centro, 79 no Litoral Norte, 109 na Área Metropolitana do Porto, 112 no Litoral Centro, 165 na Área Metropolitana de Lisboa e 80 no Sul e ilhas; 100 em aldeias, 161 em vilas e 341 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 5 a 10 de fevereiro de 2019, com uma taxa de resposta de 72,9%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 602 entrevistas, o desvio-padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz
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