Área mais popular em Portugal é a de serviços ao passo que noutros países é indústria, engenharia e construção.
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O relatório "Education at a Glance" publicado na manhã desta terça-feira pela OCDE vem dar a conhecer o estado da educação em Portugal e no mundo. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Portugal tem apostado no ensino profissional sendo que 41% dos estudantes portugueses escolhem os cursos profissionais para prosseguir os estudos. Este tipo de cursos foi uma forma de combater o abandono escolar e facilitar o acesso ao mercado de trabalho para os jovens que não pretendam um ensino superior. Apesar do sucesso deste tipo de ensino, o país anda está longe do objetivo de 50% apontado para 2020.Em Portugal, àreas relacionadas com serviços são as mais populares, já noutros países as áreas da indústria, engenharia e construção são as mais escolhidas.Mais de 15% dos jovens portugueses não estuda nem trabalhaUm em cada sete jovens adultos não estuda nem trabalha, segundo o relatório "Education at a Glance 2018", que coloca Portugal em 10.º lugar de uma lista de 31 países da OCDE.No ano passado, 15,2% dos jovens entre os 18 e os 24 anos que viviam em Portugal estavam classificados como "nem-nem", uma expressão que designa aqueles que deixaram de estudar, mas também não estão a trabalhar.De acordo com o relatório hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a situação em Portugal é mais grave do que a média registada na OCDE (14,5%) assim como nos países da União Europeia (14,3%).Os turcos, os italianos e os gregos são quem mais se destaca pela negativa, com cerca de um em cada quatro jovens desocupados: Turquia (31,1%), Itália (26,6%) e Grécia (23%).Na lista dos 10 países mais problemáticos aparece ainda o México (22,1% dos jovens), a Espanha (20,9%), o Chile (21,1%), a França (18,7%), Israel (16,7%) e a Coreia (16,7%).Olhando para os restantes jovens naquela faixa etária que viviam em Portugal no ano passado, a maioria estava a estudar (54,4%) e 30,4% a trabalhar.O documento revela ainda um aumento dos alunos que prosseguem os estudos depois de terminado o ensino obrigatório: no ano passado 34% dos jovens estava no ensino superior, o que representa mais 13 pontos percentuais em relação à situação vivida uma década antes, em 2007.No entanto, estes números continuam muito aquém da média da OCDE (uma diferença de 10 pontos percentuais), segundo os dados disponibilizados no relatório.Também ainda não foi atingida a média no que toca ao investimento no ensino superior (em 2015, representou 1,3% do PIB, enquanto a média da OCDE é de 1,5%), refere o documento, que sublinha o desinvestimento no ensino superior que diminuiu cerca de 12% desde 2010.Nos últimos anos, os países da OCDE têm feito uma aposta nas ciências, tecnologia, engenharias e matemáticas, uma realidade a que não escaparam os estudantes portugueses que procuram cada vez mais estas áreas de estudo.Também são cada vez mais os estrangeiros que escolhem Portugal como destino para estudar: entre 2013 e 2016 o número de estudantes internacionais aumentou 36%. Há dois anos, havia já 20 mil estrangeiros a frequentar instituições de ensino superior portuguesas, com destaque para os brasileiros (32%) e os espanhóis (cinco por cento).Também há cada vez mais os portugueses a querer prosseguir os estudos lá fora, tendo-se registado um aumento de 19% em apenas três anos, sendo o Reino Unidos e a França os destinos mais procurados.
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