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Reprodução assistida

Mulheres que doam ovócitos permitem que famílias realizem sonho.

06 de dezembro de 2015 às 14:39

Mesmo que não seja o desejo de todos e que a taxa de natalidade não se tenha destacado pela positiva nos últimos anos, muitos casais portugueses ainda sonham em aumentar a família. Por motivos profissionais, financeiros ou pessoais, este objetivo acaba por ser frequentemente adiado. Ao mesmo tempo e em passo acelerado, a janela da fertilidade vai-se fechando.

"Uma mulher acima dos 42 anos tem uma hipótese abaixo dos 5% de engravidar com os seus gâmetas [células que se fundem no processo de fecundação e que, nas mulheres, se designam por ovócitos]", explica ao CM Cândido Tomás, diretor clínico da AVA Clinic – Centro de Fertilidade de Lisboa.

Para os casais que não conseguem, por várias razões, obter os seus próprios ovócitos ou estes têm qualidade deficiente, a medicina oferece várias opções. Uma das soluções disponíveis em Portugal passa pela fertilização in vitro, uma técnica de reprodução medicamente assistida, com o recurso a ovócitos doados por outras mulheres.

O processo implica várias etapas, desde consultas médicas a acompanhamento psicológico para ambas as partes. No final, a expectativa é de que o casal termine o tratamento com a certeza de que em breve terá um bebé nos braços. Já para as dadoras, "é muito gratificante saber que estão a permitir a um casal infértil atingir o seu objetivo de vida", conclui Cândido Tomás.

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