Casais dedicam em média metade do tempo para os preliminares e a outra metade para a penetração.
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O tempo ideal para uma relação sexual é de cerca de meia hora, de acordo com vários estudos realizados em universidades de diferentes pontos do Mundo. No seu conjunto ouviram milhares de pessoas aos longo das últimas duas décadas. A maioria dos casais entrevistados expressou que cerca de 18 minutos são canalizados para os preliminares, nos quais são incluídos a prática de sexo oral e a masturbação, e 10 a 13 minutos para a penetração.
Na procura de soluções para prolongar o tempo de prazer, Brendan Zietsch, da Universidade de Queensland, na Austrália, esclareceu que "o uso de preservativo ou o homem ser circuncidado não interferem na duração do coito".
Para uma relação ter um efeito mais duradouro pode haver um maior empenho nos preliminares ou efetuar a penetração com calma e sem ansiedade. Procurar efetuar a penetração lentamente e, por várias vezes, trocar de posições, são duas outras sugestões para prolongar o tempo da penetração.
Há, contudo, um relógio em marcha no organismo, pelo que convém não retardar em excesso o orgasmo. Eric Corty e Jenay Guardiani, da Universidade de Behreard, em Erie, na Pensilvânia (EUA), realizaram um trabalho para a Sociedade para o Estudo da Terapia Sexual, no qual concluíram - de acordo com as respostas dos inquiridos- que o tempo desejável para o coito vaginal é de 8 a 13 minutos, considerando que entre 13 a 20 minutos a penetração torna-se longa.
Um período de tempo muito semelhante ao apontado pela Penn State University, também na Pensilvânia (EUA), que, num trabalho realizado em 2008, indicou um período de tempo de 13 minutos.
No inquérito realizado no ano passado pela empresa de brinquedos sexuais Love Honey, junto de 4 mil britânicos, a maioria apontou 10 minutos de duração do coito. E se este é o tempo mais mencionado, não é o mais desejado: Kristen Mark, da Universidade do Kentucky (EUA) interrogou 14400 pessoas. A maioria disse "que desejaria que durasse mais tempo".
Pratica de duas vezes por semana
Para 54% dos portugueses uma vida sexual ativa representa ter sexo duas vezes por semana. O estudo mundial intitulado 'Inquérito Global sobre Disfunção Erétil' envolveu 1001 portugueses, sendo que a maioria (75%) tinha idades entre os 34 e os 45 anos. No conjunto dos vários países participantes, o estudo, publicado em 2012, indica que a média mundial de duas relações sexuais por semana é dada em 39% das respostas.
Dados que vão ao encontro dos resultados publicados no ano passado pelo Instituto Kinsey, nos quais os investigadores argentinos concluíram que, nas faixas etárias entre os 19 e os 39 anos, a média é de duas relações semanais. Na população observada dos 39 aos 49 anos a média desceu para uma relação por semana.
Os investigadores justificam uma maior prestação sexual entre os mais jovens por terem menores responsabilidades laborais e familiares, menor debilidade física e menos problemas de saúde. Os jovens casados ou comprometidos lideram na prática sexual, com três relações por semana.
Estudo determina tamanho do pénis dos portugueses
O tamanho médio do pénis ereto dos portugueses é de 15,82 centímetros, segundo um estudo realizado pelo sexólogo Nuno Monteiro Pereira: 72% têm um pénis dito normal (13,1 a 17,2 cm), 4,8% um pénis grande (17,3 cm a 19,4 cm) e 18,3% um pénis pequeno (11 cm a 13 cm).
PORMENORES
5,24 minutos
Após analisar 500 casais, a Universidade de Utrecht (Holanda), concluiu que a maior parte terminou a penetração aos 5 minutos e 24 segundos.
Jovens com mais tempo
Nos jovens (18-30 anos) a penetração dura 6 minutos e meio. Após os 50 anos, é de 4 minutos e 18 segundos.
Ava Cadell cria o trigasmo
A presidente do Colégio Norte Americano de Sexologia, Ava Cadell, defende que a mulher pode obter o trigasmo, estimulando o ponto G, o clitóris e o ânus.
"Dor de cabeça" também nos homens
As sexólogas Kristen Mark e Julie Lassloto defendem que também os homens dão a desculpa da "dor de cabeça" por falta de apetite sexual.
"É bom não haver monotonia", defende Juliana Dias
Para Juliana Dias a chama de uma relação mantém-se se for cultivada no dia a dia. "Há necessidade de atenção todos os dias, não apenas em ocasiões especiais. Há que ter cuidado todos os dias", afirma a ex-concorrente da 'Casa dos Segredos'. Adianta ainda que, se um casal não estiver em sintonia sexualmente, "os dois viram amigos e deixam de ser namorados". Juliana considera que a duração de uma relação sexual não é o mais importante, pois há necessidade de ir variando. "As rapidinhas também têm o seu interesse, mas não devem ser sempre rapidinhas, depende muito do momento e da disposição do casal". Contudo, "as mulheres, às vezes, precisam de mais tempo para ficarem satisfeitas e é necessário uma maior atenção da parte do parceiro", explica Juliana Dias. Tal como considera que não deve haver monotonia a nível de tempo, "é necessário alternar também entre o amor e o sexo, tem de haver dos dois", disse.
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