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Tumor do útero afeta 2 milhões

Os miomas uterinos são a causa de 33,5% das histerectomias.

25 de abril de 2015 às 16:39

São responsáveis por 33,5% das histerectomias, cirurgias para a remoção do útero, mas, graças à evolução da medicina, já existem outras e melhores alternativas para as mulheres que sofrem de miomas uterinos.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, os tumores pélvicos mais frequentes no sexo feminino poderão afetar cerca de dois milhões de portuguesas. É na faixa etária dos 50 anos que o problema é vezes mais diagnosticado. "A maioria das mulheres não tem sintomas", explica ao CM o ginecologista e obstetra Luís Ferreira Vicente. Mas para as que sofrem o verdadeiro impacto destes tumores, que podem causar fortes hemorragias, anemia e dor por compressão, a cura é um momento de grande alívio. "Quando se veem livres dos miomas, sentem um bem-estar superior. É uma condição que interfere muito na qualidade de vida", refere o especialista, ressalvando o impacto que esta patologia tem na sexualidade.

O tratamento depende da localização e dimensão do mioma, mas as opções são cada vez mais abrangentes. "Atualmente, na remoção por cirurgia, é possível conservar o útero através da miomectomia", avança o clínico do Hospital dos Lusíadas.

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