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Mulheres em risco sem planeamento familiar

Praticam mais sexo desprotegido.

07 de junho de 2015 às 01:00

Cerca de 40% das mulheres entre os 35 e 49 anos não fazem consultas de planeamento familiar há pelo menos um ano, concluiu o estudo de avaliação das práticas contracetivas das mulheres em Portugal, divulgado ontem em Espinho. Um aumento de 17 pontos percentuais face aos dados do inquérito nacional de saúde de 2007. São um grupo de risco, por estarem mais expostas a sexo desprotegido e a gravidezes indesejadas.

"Não é só um problema de contraceção, mas de saúde. É neste grupo que existem mais casos de interrupção voluntária de gravidez", explicou Daniel Pereira da Silva, coordenador científico do estudo, acrescentando: "São o grupo que não faz o rastreio do cancro do colo do útero."

Apesar do indicador negativo, os resultados dão conta de uma evolução positiva face ao último estudo sobre o tema, de 2005. Cerca de 95% das mulheres usam um método contracetivo. A pílula é o mais utilizado, embora se verifique uma ligeira diminuição. O uso de métodos contracetivos de longa duração – implante subcutâneo ou adesivo –está a ganhar uma maior importância.

O estudo, da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, analisou os hábitos contracetivos de quatro mil mulheres de todo o País, entre os 15 e os 49 anos.

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