Metro do Porto garante ausência de impacto no trânsito.
As obras da segunda fase do metrobus do Porto (Boavista - Anémona) vão arrancar na segunda-feira, mas apenas no segmento até ao liceu Garcia de Orta, anunciou, esta quinta-feira, a Metro do Porto, que garante ausência de impacto no trânsito.
"A obra decorre, apenas, no corredor bus dedicado e central da Avenida da Boavista, no troço compreendido entre a rua Jorge Reinel (junto ao Colégio do Rosário) e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães e entre esta e a Rua Miguel Torga (na zona da Escola Garcia de Orta)", pode ler-se num comunicado da Metro do Porto enviado às redações.
A empreitada arranca na segunda-feira, dia europeu sem carros, e nesta fase "não se estima qualquer impacto na circulação rodoviária na Avenida da Boavista".
"A intervenção não abrange os cruzamentos com Antunes Guimarães nem com as ruas de Campinas e Jorge Reinel", refere a transportadora.
Esta obra "tem a duração prevista de três meses, sempre no corredor bus central da Avenida da Boavista e sempre neste troço com uma extensão aproximada de mil metros", e será "acompanhada em permanência pela Polícia Municipal".
"Em paralelo com o avanço desta empreitada da ligação Boavista -- Anémona, a Metro do Porto está a trabalhar em alterações ao projeto que vão ao encontro dos objetivos pretendidos pela Câmara Municipal do Porto", garante ainda a empresa.
Segundo a Metro do Porto, "os projetistas encontram-se a desenvolver uma solução alternativa para o troço compreendido entre as estações Garcia de Orta e Castelo do Queijo, em estrita conformidade com o solicitado pela câmara".
A transportadora assegura ainda que não estão "em causa os compromissos relativos ao financiamento Comunitário do projeto", estando assegurados "prazos compatíveis com as obrigações de conclusão dos trabalhos decorrentes do PRR/NextGenerationEU".
A solução alternativa proposta pela Câmara do Porto para a segunda fase do metrobus poupa o abate direto de 86 árvores, mas pode prejudicar o tempo de viagem anunciado, segundo dados da Metro do Porto facultados à Lusa.
Segundo dados enviados por fonte da Metro do Porto após questões da Lusa, na solução inicialmente desenhada para a segunda fase do metrobus (da zona da Avenida Marechal Gomes da Costa até à Anémona), de um saldo inicial de 267 árvores, estas passavam para 305 no final, mas com a solução alternativa proposta pela Câmara do Porto, o saldo final subiria para 391 árvores.
Segundo a Metro do Porto, o projeto foi revisto após um pedido da Câmara do Porto em 01 de abril e, em 22 de maio, o candidato autárquico do PSD/CDS-PP/IL Pedro Duarte divulgou uma petição que pretendia manter a ciclovia central e evitar o abate de árvores, algo com o qual o atual presidente da câmara, Rui Moreira, disse concordar.
Está previsto que o metrobus ligue a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17), e os veículos do serviço serão autocarros a hidrogénio visualmente semelhantes aos do metro convencional, construídos por 29,5 milhões de euros, incluindo a infraestrutura de alimentação.
Os veículos já chegaram e a obra da primeira fase está concluída, mas o serviço ainda não está em funcionamento, sendo o canal da Avenida da Boavista atualmente utilizado por utilizadores de modos suaves de mobilidade, como bicicletas e trotinetes.
Em 14 de julho, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou que não iria "perder mais tempo" com o metrobus e que deixa esse assunto para o próximo executivo.
Pelo Governo, o ministro das infraestuturas, Miguel Pinto Luz, disse ser necessário "fazer uma avaliação" e "parar", mas "não parar muito, porque isto é para se executar, e na altura certa tomar uma decisão final" sobre a operação da primeira fase.
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