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OpenAI atualiza regras do ChatGPT para interações com menores mais seguras e privadas

Objetivo é que o ChatGPT trate os utilizadores menores como tal, sem condescendência e de maneira diferente de como interage com os adultos.

19 de dezembro de 2025 às 12:05

A OpenAI, responsável pelo desenvolvimento do ChatGPT, atualizou um conjunto de princípios que orientam as interações do 'chatbot' com os utilizadores menores de idade, para priorizar segurança e privacidade.

A empresa atualizou o conjunto de "normas, valores e expectativas de comportamento" que orienta as interações do ChatGPT com os utilizadores, para seguir uma série de princípios com os utilizadores adolescentes.

"Os adolescentes têm necessidades de desenvolvimento diferentes das dos adultos", afirma a empresa num comunicado, no qual estabelece que estes princípios vão orientar o ChatGPT nas suas conversas com os utilizadores entre 13 e 17 anos.

Trata-se de uma abordagem que prioriza "a prevenção, a transparência e a intervenção precoce", concentrando-se especificamente em quatro compromissos: priorizar a segurança dos adolescentes, promover o apoio no mundo real, tratar os adolescentes como tal e ser transparente e estabelecer expectativas claras.

Desta forma, o objetivo é que, nas conversas, o ChatGPT trate os utilizadores menores como tal, sem condescendência e de maneira diferente de como interage com os adultos.

Para isso, o modelo de Inteligência Artificial (IA) terá como base a segurança, mesmo que isso entre com conflito com outros objetivos.

Caso detete que a conversa começa a abordar temas considerados de risco ou alto risco (automutilação, jogos românticos ou eróticos, detalhes explícitos sobre violência ou sexo, atividades e substâncias perigosas, imagem corporal e distúrbios alimentares), o ChatGPT deve enfatizar o apoio no mundo real, lembrando as relações com a família e amigos, e oferecer recursos com os quais se possam solicitar ajuda rapidamente.

Este comportamento dirigido a menores também significa que, por vezes, deverá rejeitar alguns dos seus pedidos e oferecer alternativas seguras, contactar serviços de emergência ou linhas de apoio.

"Senão tiver a certeza, o assistente deve ser cauteloso", remata a empresa no comunicado.

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