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Igreja luta contra a falta de padres

Todos os anos são ordenados menos de metade dos padres que morrem. Ontem, os bispos rezaram pelos 100 sacerdotes falecidos no ano passado.

03 de abril de 2015 às 12:40

O Anuário Católico dá conta de 3150 padres seculares em Portugal, o número mais baixo de sempre. Além disso, a Igreja continua a perder padres: desde 1995 são ordenados todos os anos menos de metade dos padres que morrem.

No ano passado, segundo apurou o CM, morreram cerca de 100 sacerdotes, tendo sido ordenados, nas 20 dioceses portuguesas, apenas 38.

Ontem, na Missa Crismal que assinala a instituição do sacramento da Ordem, os bispos e todo o clero diocesano rezaram pelos padres falecidos desde a Páscoa de 2014.

O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, falou de "uma vocação maravilhosa", mas alertou para o facto de os padres não deverem esperar "poder ou reconhecimento".

As vocações têm diminuído, mas, apesar disso, o prelado pede aos sacerdotes "tempo para os fiéis".

"O presbítero deve encontrar tempo para estar com as pessoas, para as ouvir, tempo para percorrer as ruas e entrar nas casas", disse D. Jorge Ortiga.

Na Sé de Lisboa, na Missa da Ceia do Senhor, que integrou a cerimónia do lava-pés, o cardeal-patriarca lembrou o tempo da Páscoa para os fiéis meditarem sobre o sentido de ser cristão. Na Missa Crismal, também na Sé, D. Manuel Clemente referiu a missão de "anunciarem a Boa Nova aos pobres, de todas as pobrezas, do corpo e do espírito".

Em Roma, o papa Francisco lavou os pés a 12 detidos, numa missa da Ceia do Senhor realizada na igreja do complexo prisional de Rebibbia, em Roma, onde estiveram presentes cerca de 300 presos. 

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