Papa prostrou-se de rosto por terra na cerimónia que marca a morte de Cristo no Calvário.
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O Papa Francisco presidiu, esta sexta-feira, na Basílica de São Pedro (Vaticano), à celebração da Paixão e Morte do Senhor – cerimónia da Semana Santa em que a igreja relembra a crucificação de Jesus Cristo e a sua morte no Calvário.
No início da Paixão e Morte do Senhor, o Papa prostrou-se de rosto por terra enquanto a assembleia permaneceu ajoelhada, permanecendo todos em silêncio por algum tempo. Na Basílica de São Pedro, a pregação foi então realizada por frei Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, e que lembrou que há "fileiras de homens e mulheres reduzidos a objeto".
O religioso capuchinho recordou que Jesus Crucificado representa "todos os rejeitados". Uma representação que remete para "as intermináveis fileiras de homens e mulheres" que hoje são "humilhados, reduzidos a objeto, privados de toda dignidade humana", acrescentou.
A Páscoa - apontou- sublinha a importância da solidariedade. "É a festa dos pobres, excluídos e escravos na nossa sociedade", frisou o religioso capuchinho, que sublinhou a mensagem da quadra: "O significado mais profundo da Paixão e Morte de Cristo não é o social, mas o espiritual", pois a morte de Jesus "redimiu o mundo do pecado".
Raniero Cantalamessa recordou que a mensagem pascal é também "de amor e salvação, não de ódio ou vingança, porque todos terão o mesmo destino: fracos e poderosos, indefesos e tiranos, todos estão sujeitos à mesma lei e aos mesmos limites humanos: a morte".
Para os mais de 1,3 mil milhões de católicos no Mundo, a Sexta- -Feira Santa é um dia de jejum parcial, em que as refeições não incluem carne. Não é celebrada missa, mas uma cerimónia com a apresentação e adoração da Cruz, onde os católicos são convidados a beijar a imagem de Cristo.
O altar permanece então limpo: sem cruz, sem candelabros e sem toalhas. Terminada a adoração, a Cruz é então colocada sobre o altar. Mais tarde, ao início da noite, decorre a Via Sacra, onde são revividas as 14 estações de Cristo.
Patriarca sublinha que "só ganhamos o que oferecemos"
A Cruz de Cristo representa "a glória de Deus, ou seja, a vida divina como oferta", referiu o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Celebração da Paixão do Senhor, na Sé de Lisboa.
Na celebração pascal, onde os cristãos são convidados a adorar a Cruz de Cristo, D. Manuel Clemente disse que "a verdade essencial da vida é a verdade total da entrega" ao que acrescentou: "Só ganhamos o que oferecemos".
O Cardeal-Patriarca convidou os fiéis a serem "sinal da Cruz" para todos, "nos gestos e atitudes de cada dia e situação". "Recebemos no batismo o sinal da Cruz. Pois que ela marque a nossa vida com a sua forma, inteiramente para Deus Pai em louvor e inteiramente para os outros em serviço, benzemo- -nos antes das refeições. Pois que a Cruz nos faça partilhar o pão com quem tem fome e a atenção com todos os comensais de hoje e amanhã", pediu o Cardeal-Patriarca de Lisboa, na homilia que antecedeu a adoração da Cruz.
PORMENORES
Festa dos Marítimos
São esperadas 50 embarcações de 19 municípios ribeirinhos, na segunda-feira de Páscoa, na procissão que liga Abrantes ao mar da Palha.
Apanha do mexilhão
Ontem cumpriu-se a tradição em Buarcos (Figueira da Foz): dezenas de pessoas foram apanhar mexilhão nos penedos da praia do Cabo Mondego.
Compasso internacional
A Páscoa em Valença é celebrada com um compasso internacional: na segunda-feira o padre de Cristelo-Covo leva a cruz e o compasso num barco para os dar a beijar aos fiéis galegos.
250 acidentes na 5ª feira
A Operação Páscoa da GNR registou na 5ª feira 250 acidentes: em 43 houve vítimas e entre os feridos, 5 com gravidade.
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