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Pedidos de ensaios clínicos ao Infarmed sobem para 115 no primeiro semestre

Já foram autorizados 93.

04 de agosto de 2025 às 13:33

O Infarmed recebeu 115 pedidos para realização de ensaios clínicos no primeiro semestre deste ano, mais seis face ao mesmo período de 2024, tendo já autorizado 93, revelam dados esta segunda-feira divulgados pela autoridade do medicamento.

Para a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), o aumento de pedidos "reforça o posicionamento de Portugal como país atrativo para a realização de investigação clínica em contexto europeu".

A oncologia destacou-se como a principal área terapêutica dos ensaios submetidos no primeiro semestre, com 38 pedidos, seguindo-se os estudos relacionados com doenças do sistema imunitário (14) e do sistema nervoso (9), refere o Infarmed num comunicado divulgado no 'site'.

"Registou-se ainda um número significativo de ensaios em doenças cardiovasculares (7), do sistema digestivo (5), oculares (5), do trato respiratório (4) e da pele (3)", salienta.

Foram ainda submetidos pedidos de ensaios clínicos em áreas como saúde mental, infeções bacterianas, doenças metabólicas e doenças raras.

Para o Infarmed, "esta diversidade terapêutica demonstra o interesse crescente por parte dos promotores em desenvolver investigação clínica em múltiplos domínios da saúde, contribuindo para o avanço científico e para o acesso dos doentes a novas terapêuticas".

Segundo a autoridade do medicamento, no final do primeiro semestre, estavam já autorizados 93 ensaios clínicos, o que diz refletir "o compromisso do Infarmed em promover uma avaliação simultaneamente rigorosa e célere, em estreita articulação com a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC)".

Nos ensaios mononacionais, o tempo médio de autorização foi de 31 dias.

Para o diretor da Unidade de Investigação Clínica (UIC), Joel Passarinho, do Infarmed, estes resultados refletem "o esforço contínuo do Infarmed em promover condições para acelerar os prazos dos ensaios clínicos e garantir um processo de avaliação eficiente, sem comprometer o rigor científico e ético".

"Demonstram também a confiança dos promotores na capacidade do sistema nacional para acolher investigação clínica de qualidade", considera Joel Passarinho.

A autorização da realização de um ensaio clínico em Portugal depende do parecer favorável da Comissão de Ética para a Investigação Clínica e da aprovação do Infarmed.

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