No recinto do santuário vão poder estar 7.500 pessoas, o máximo estipulado devido à pandemia de covid-19.
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A peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima, presidida pelo cardeal Tolentino Mendonça, termina hoje, quando se assinalam 40 anos do atentado a João Paulo II, em Roma, cuja bala está na coroa da Imagem de Nossa Senhora.
As celebrações, 104 anos após os acontecimentos na Cova da Iria, começam às 09:00, com a recitação do terço, realizando-se depois a missa, que inclui uma palavra dirigida aos doentes, e a procissão do adeus.
No recinto do santuário vão poder estar 7.500 pessoas, o máximo estipulado devido à pandemia de covid-19.
Na quarta-feira, o papa Francisco assinalou o aniversário da primeira aparição de Fátima e lembrou o atentado contra João Paulo II, destacando a convicção do seu antecessor de que a Virgem de Fátima lhe tinha salvado a vida.
"Ele [papa João Paulo II] sublinhou com convicção que devia a sua vida à Senhora de Fátima. Este acontecimento dá-nos a consciência de que a nossa vida e a história do mundo estão nas mãos de Deus", disse Francisco.
João Paulo II deslocou-se pela primeira vez a Fátima em 12 de maio de 1982, para agradecer ter sobrevivido ao atentado, um ano antes, na Praça de São Pedro, em Roma.
Na Cova de Iria, viria a ser vítima de um novo ataque contra a sua vida, perpetrado pelo espanhol Juan Fernández Krohn, padre tradicionalista que usava um punhal.
João Paulo II regressaria por mais duas vezes a Fátima, em maio de 1991, exatamente 10 anos após o atentado em Roma, e em maio de 2000, para beatificar os videntes Francisco e Jacinta. Foi canonizado em abril de 2014.
A bala extraída do corpo de João Paulo II foi colocada na coroa da Imagem de Nossa Senhora de Fátima em 1989.
Na noite de quarta-feira, Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário do Vaticano, alertou para as outras crises decorrentes da pandemia, como a precarização do trabalho e a pobreza, e pediu para que esta não seja uma crise da esperança.
"A crise sanitária ativou outras crises, no campo social, na precarização do trabalho, no agravamento das dificuldades económicas, na pobreza que cresce e não só entre os segmentos considerados mais frágeis, na debilitação do campo escolar, na diminuição de presenças nas comunidades cristãs e na incerteza que pesa sobre a vida de tantos", afirmou Tolentino Mendonça.
O cardeal pediu à Virgem de Fátima para que a atual crise "não se torne numa crise da esperança", pois esta é precisa para "olhar mais para diante, para ganhar confiança e repartir".
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