Fernando Medina reuniu-se com o seu homólogo, o ministro das Finanças da Ucrânia.
Portugal tem uma ajuda prometida à Ucrânia de 350 milhões de euros, valor que reflete as verbas já mobilizadas e os compromissos, anunciou este sábado o ministro das Finanças, defendendo uma reflexão na União Europeia (UE) sobre apoios futuros.
"Os 350 milhões de euros refletem este apoio que foi aprovado, quer relativamente ao ano de 2022, quer para o ano de 2023, essa é a globalidade do montante, uma parte em garantias, outra parte em financiamento direto", declarou Fernando Medina.
Falando à imprensa portuguesa no final da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia em Estocolmo, na presidência sueca do Conselho, no dia em que se debate a assistência macrofinanceira à Ucrânia, o governante português recordou que "relativamente ao ano de 2024 e seguintes não há nenhum quadro para a tomada de decisão".
A seu ver é "necessário refletir, agora que está aprovado o pacote anual da União Europeia relativamente à Ucrânia, [...] sobre a forma como esse apoio se desenvolve, como é que as necessidades da Ucrânia se estão a colocar e se vão colocar no futuro próximo".
Este sábado, Fernando Medina reuniu-se com o seu homólogo, o ministro das Finanças da Ucrânia, ao qual transmitiu "o que tem sido a posição desde o início do Estado português, de um apoio inequívoco à Ucrânia nesta agressão que estão a sofrer pela invasão da Rússia, um apoio que não é retórico, que tem uma dimensão financeira já significativa".
"Portugal tem já comprometidos, na globalidade, mais de 350 milhões de euros em apoios financeiros diretos", reforçou o ministro.
Na passada terça-feira, a UE mobilizou a terceira parcela de 1,5 mil milhões de euros (ME) do pacote de assistência macrofinanceira (AMF+) à Ucrânia, que totaliza este ano 18 mil milhões de euros.
O pacote AMF+ tem como objetivo o financiamento de necessidades imediatas do país, como o pagamento de salários e pensões e a manutenção de hospitais, escolas e ainda habitação para as populações deslocadas devido à guerra lançada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
A parcela de 1,5 mil ME, segundo um comunicado da Comissão Europeia, foi disponibilizada após uma avaliação dos progressos feitos pela Ucrânia na execução de objetivos contratualizados com Bruxelas, como o reforço do primado da lei e da estabilidade financeira, o melhoramento do funcionamento do sistema energético do gás e promover um melhor clima de negócios.
Está previsto o desembolso de mais duas parcelas mensais de 1,5 mil ME cada em maio e junho, respetivamente.
Desde o início da guerra, a UE já apoiou a Ucrânia com cerca de 68 mil milhões de euros, incluindo ajuda financeira, humanitária e militar.
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