Paralisação marcada para sexta-feira vai realizar-se em pelo menos 111 países, entre os quais Portugal.
1 / 5
A greve climática estudantil marcada para sexta-feira vai realizar-se em pelo menos 111 países, entre os quais Portugal, onde o número de localidades tem vindo a aumentar, ultrapassando já as três dezenas.
Depois do protesto estudantil em defesa do planeta que, em meados de março, juntou 1,6 milhões de estudantes de mais de uma centena de países, os jovens preparam-se agora para um novo evento.
Em Portugal, a iniciativa tem vindo a ganhar seguidores: em março aderiram 26 localidades e para o protesto de sexta-feira já estão agendadas ações para 32, segundo dados da organização da "Greve Climática Estudantil Portugal".
Estes alunos juntam-se a estudantes de outros 110 países que também já anunciaram a sua participação no protesto inspirado na jovem ativista sueca Greta Thunberg.
No verão do ano passado, a estudante começou sozinha uma greve às aulas manifestando-se em frente ao parlamento sueco de onde esperava ver tomadas medidas no sentido de revolver a crise climática.
A 15 de março, 1,6 milhões de estudantes inspirados na sueca de 16 anos também saíram à rua para exigir dos políticos ações concretas contra as alterações climáticas.
Segundo a página eletrónica www.fridaysforfuture.org, que reúne as informações dos protestos a nível mundial, já aderiram à iniciativa de sexta-feira 111 países e há protestos agendados para 1.387 cidades, mas os números têm vindo a ser atualizados.
Para Portugal, por exemplo, só estão registadas cinco cidades no "www.fridaysforfuture.org" -- em Lisboa, Lamego, Funchal, Celorico da Beira e Viana do Castelo - quando na realidade já estão anunciadas ações em 32 localidades.
Contra o aquecimento global, os jovens dizem que não querem como herança um planeta quase a morrer, que é o resultado de políticas erradas ou da simples inércia dos governantes, alertando que o tempo está a esgotar-se para lhes reservar um futuro.
"A nossa principal exigência ao Governo português é que faça da resolução da crise climática a sua prioridade, cumprindo com todo o zelo e respeito o Acordo de Paris e as metas estabelecidas pela União Europeia", defendem os representantes portugueses da greve climática estudantil".
A proibição da exploração dos combustíveis fósseis em Portugal, a meta para a neutralidade carbónica ser reduzida para 2030, e não 2050, como previsto pelo Governo são duas das medidas que os jovens querem ver em prática.
A luta dos alunos é também pela expansão significativa das energias renováveis, em especial a solar, por passar uma produção elétrica 100% assegurada por energias renováveis até 2030 e pelo encerramento das duas centrais elétricas ainda movidas a carvão - central de Sines e central do Pego.
O melhoramento eficiente e drástico do sistema de transportes públicos, de maneira a que possam substituir o uso do transporte particular é outra das lutas dos jovens que pedem aos governantes para agirem.
As localidades portuguesas que, até ao momento, aderiram ao protesto são: Alcácer do Sal, Armamar, Arcos de Valdevez, Aveiro, Barcelos, Braga, Caldas da Rainha, Castelo Branco, Chaves, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Figueira da Foz, Fundão, Guarda, Guimarães, Leiria, Lisboa, Mértola, Ourém, Pombal, Ponte da Barca, Portalegre, Porto, Sabugal, Santa Maria, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
                        O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário. 
                        O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
                    
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
                    Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login. 
                    Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
                
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.