Infidelidade das mulheres tem aumentado nos últimos dez anos.
Fazem promessas de amor, marcam a data do enlace, mas dias antes de trocarem alianças traem os futuros cônjuges. Um inquérito de um dos maiores sites de relacionamentos extraconjugais do Mundo, aos utilizadores portugueses, concluiu que 11,5% dos homens e 7,5% das mulheres traíram o futuro cônjuge na despedida de solteiro.
Fora os números, que no caso dizem respeito ao universo de utilizadores do site de infiéis, o sexólogo Júlio Machado Vaz admite que esta situação até é vulgar: "É um bocadinho como os toxicodependentes, que antes de entrarem numa clínica de reabilitação consomem pela última vez, porque nunca mais vão consumir. Claro que muitos deles recaem, como se sabe".
O mais curioso para este especialista é que os números indicam que a diferença entre homens e mulheres não é muito relevante. "Em termos dos estereótipos clássicos, parecem indicar que os comportamentos estão mais próximos", realça. E continua: "Temos estudos sobre infidelidade com números muito elevados. Enquanto a curva nos homens se mantém, a infidelidade [antes ou depois do compromisso] nas mulheres que o admitem, tem vindo a estreitar o fosso nos últimos 10 a 15 anos. Em termos comportamentais, parece que as mulheres têm vindo a seguir os homens", acrescenta.
Certo é que, garante o sexólogo, as traições não são todas iguais e, tal como indica o referido inquérito, são mais propensas a acontecer nos meses de verão, com maior incidência em agosto.
E é precisamente nesta época que mais se casa em Portugal. "Em algumas pessoas, mudar de contexto geográfico modifica o contexto psicológico. É como se fosse um outro eu", explica ainda o psiquiatra.
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