Docentes iniciam semana de paralisações por regiões. Sexta-feira há manifestação em Lisboa.
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Os professores aumentam esta segunda-feira a pressão sobre o Governo e os partidos políticos ao cumprirem o primeiro de quatro dias de greve e protestos, depois de o Ministério da Educação (ME) ter encerrado as negociações sobre a contagem do tempo de serviço congelado.
O objetivo é pressionar os partidos políticos a pedirem a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do decreto-lei. Para o efeito, são necessários 23 deputados. Em causa está o facto de os docentes exigirem a recuperação total do tempo de serviço congelado (9 anos, 4 meses e 2 dias), mas o Governo só está disposto a devolver um terço desse tempo: 2 anos, 9 meses e 18 dias.
A paralisação, que começa esta segunda-feira, acontece por regiões. Os primeiros professores a parar são os dos distritos de Lisboa, de Santarém e Setúbal. A greve decorre até quinta-feira, estando prevista para sexta-feira, feriado de 5 de outubro, uma manifestação nacional, na alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa. O protesto segue depois "pela rua da Prata até ao Ministério das Finanças, onde decorrerá o encerramento da paralisação com a leitura de um texto", disse ao Correio da Manhã o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), João Dias da Silva, sublinhando que tem "uma fortíssima expectativa na adesão à paralisação". Os professores ameaçam ainda recorrer aos tribunais "para fazer justiça" pelo tempo de serviço.
"Se antes já havia uma forte mobilização dos docentes para esta situação de injustiça e ilegalidade, agora há ainda mais, depois de o Governo nos ter fechado a porta na última reunião", conclui o dirigente. A última reunião decorreu na sexta-feira. Em comunicado, a Fenprof reafirma as palavras da FNE: "Os professores não darão descanso a um Governo que desvaloriza o serviço que cumpriram e os desconsidera", pode ler-se.
Pais manifestam-se pela transformação do método de ensino
Cerca de duas dezenas de pais, professores e alunos manifestaram-se este domingo, em Lisboa, pela transformação da educação em Portugal. O protesto, organizado por dois movimentos, defende várias alterações no ensino, como: metas curriculares mais curtas; avaliações qualitativas, realizadas não só com a existência de testes; criação de espaços exteriores nos estabelecimentos de ensino, com mais árvores e menos cimento; e a criação da "disciplina positiva".
SAIBA MAIS
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de outubro é feriado nacional, dia em que foi implantada a República em Portugal, mas é também o Dia Mundial do Professor. Esta foi uma das razões dos docentes para realizarem o protesto neste dia.
Plataforma de sindicatos
Os protestos dos professores têm sido convocados pela plataforma de dez sindicatos que inclui a Federação Nacional da Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Em 2017, a plataforma e o Governo assinaram uma declaração de compromisso.
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