Principais clientes são homens até aos 45 anos. Compram sobretudo para surpreender a mulher.
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Um terço dos portugueses "arriscaria fazer sexo a três para inovar" e quase metade considera-se extrovertido na cama: um em cada três assegura já ter praticado sexo anal, de acordo com um estudo apresentado na edição do ano passado do Salão Erótico do Porto.
Encerra uma das maiores fixações do homem e a necessidade - que não exclui a mulher na hora de potenciar o prazer - aguça o engenho e reflete-se numa experiência menos dolorosa que ganha expressão na tabela de vendas de brinquedos sexuais. Porque no fundo têm por destino uma das zonas erógenas mais sensíveis do corpo humano, o segmento anal "continua a liderar as vendas", afirma Pedro Correia, diretor da Vibrolândia, sex shop de matriz online.
Pluma, venda e um par de algemas. A "caixinha de três artigos" recolhe a preferência de quem com cautela aposta no universo sadomaso - desperto pela saga ‘50 Sombras’ - e dá os primeiros passos no mundo (encantado) dos brinquedos para o sexo. Porque "não assustam o parceiro ou a parceira", explica Cláudia Pires, vendedora da loja física da marca, em Sintra.
Por norma, os principais adeptos são homens dos 25 aos 45 anos. "Mas temos clientes dos 18 aos 70", nota o homem forte da sex shop líder no mercado online. Para uso caseiro - geralmente, em casal - transportam para a cama a paixão por gadgets que lhes transfere para a mão o último grito em tecnologia para o sexo.
O teledildónico Lush 2 posiciona-se na dianteira da tabela de vendas no segmento tecnológico. "Trata-se de um vibrador - ou óvulo - introduzido na mulher, com esquemas pré-montados de vibração, que podem ser controlados por alguém à distância, através do computador, telemóvel (ou smartwatch)", esclarece o responsável.
Na sua segunda versão o "brinquedo mãos-livres" vem equipado com um motor mais forte e, quando ligado à internet, não há distância limite. Na falta de companhia que o faça vibrar, opte por sincronizar Lush com a sua música favorita, ou com o barulho do trânsito.
"Pode apimentar a vida íntima de um casal"
"Acho que pode apimentar a vida íntima do casal de uma maneira muito positiva, para fugir à rotina. Não acho que seja necessariamente preciso, mas acho que não se deve fechar essa porta", começou por destacar ao CM. Em relação aos preconceitos associados ao tema, a apresentadora da CMTV revela que é uma pessoa esclarecida, mas que isso se deve à ajuda da sua irmã mais velha.
"Ainda é um assunto tabu, porque há mentalidades retrógradas. Quando se fala em casa torna-se mais fácil encarar o assunto. Sempre tive essa abertura, não necessariamente com os meus pais, mas com a minha irmã. Acho importante falar."
Apesar de já ter recorrido ao uso de brinquedos sexuais nas suas relações, Ana Pedro explica que a iniciativa parte quase sempre da vontade dos seus parceiros.
"Não sou muito dada à utilização de brinquedos sexuais. Normalmente nunca parte de mim, porque não sinto essa necessidade. Na maior parte das vezes fico satisfeita com uma relação sexual sem aditivos [risos]. Mas já utilizei alguns e gostei." O rosto do ‘Flash Vidas!’ acredita que os casais devem falar abertamente sobre todos os temas, no que diz respeito ao sexo.
"Um casal deve ter abertura para falar sobre o que gosta e não gosta. E deve-se aproveitar a imaginação para o bem dos dois."
Vibradores e lingerie dominavam mercado
Pioneiro na venda online de ‘sex toys’, o diretor da Vibrolândia recorda que, há 15 anos, o "vibrador tradicional e a lingerie" dominavam o mercado.
Realistas ou fetichistas: o difícil mesmo é escolher
Têm vários materiais, podem ser de gel, silicone, realistas ou mais fantasiosos e futuristas. "Muitas vezes nem o cliente sabe o que procura", diz Cláudia Pires, vendedora da Vibrolândia. Os vibradores realistas com ventosa são a grande novidade da área.
PORMENORES
Brincadeiras sem limites
Objetos de prazer controlados à distância são a "grande tendência" de mercado, explica Pedro Correia, diretor da Vibrolândia. Permitem, por exemplo, maior interação do público, que paga para interagir via vídeo.
A febre das ‘50 Sombras’
O filme ‘50 Sombras de Grey’ veio impulsionar o mercado. "Houve uma descoberta da sexualidade, da sex shop, sem que estivesse associada à pornografia. O filme fez com que a ‘dona de casa’ viesse à descoberta", afirma.
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