Há casais portugueses que criam páginas para se mostrarem a fazer sexo. Muitos encontros decorrem no Facebook ou WhatsApp.
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Virtual mas nem por isso menos real. O sexo online veio para ficar com o advento da internet e terá animado o confinamento a muitos dos que ficaram isolados pela pandemia.
Para o efeito, há sites específicos como o Cam Rabbit, Camera Prive, Go XXX cams, Live Strip ou SecretFriends mas as plataformas comuns, como o Facebook ou o WhatsApp, que permitem a troca de mensagens e vídeos, também servem para o efeito. Pedro (nome fictício) tinha terminado a relação com a namorada pouco antes do confinamento. Fechados cada um na sua casa, fizeram as pazes via WhatsApp, onde as conversas subiram de temperatura: “Trocámos fotos. Ela nua e linda, eu excitado. Depois fizemos o resto.” Tudo com a devida distância social.
Há casais portugueses que não só praticam sexo online como até tiram rendimento ao criarem páginas privadas nas quais publicam vídeos caseiros com acesso pago. “Em certos casos, esse comportamento faz parte da própria dinâmica sexual do casal. Por vezes, é uma fantasia sexual posta em prática e que, em alguns casos, até permite tiraralgum rendimento financeiro”, diz o médico e psicoterapeuta sexual Fernando Mesquita.O exibicionismo e o voyeurismo alimentam-se mutuamente e estão entre os fetiches mais comuns. “Talvez esteja aqui grande parte do sucessodestetipodeconteúdos. Além disso, muitas pessoas que visualizam pornografia consideram mais excitante ver conteúdos com pessoas “normais” doqueatores,poispermite-lhes uma maior identificação com esse estímulo”, sublinha.
E se há pessoas que se “refugiam no sexo virtual por terem dificuldade em se relacionar com outras por anónimo e permitir uma maior variedade de estímulosvisuais,tambémé cada vez mais procurado por quem tem relacionamentos estáveis”, acrescenta.Tudo de forma discreta , privada e à prova de Covid-19.
Fernando Mesquita, psicólogo e terapeuta sexual
Virtual mas nem por isso menos real. O sexo online veio para ficar com o advento da internet e terá animado o confinamento a muitos dos que ficaram isolados pela pandemia.Para o efeito, há sites específicos como o Cam Rabbit, Camera Prive, Go XXX cams, Live Strip ou SecretFriends mas as plataformas comuns, como o Facebook ou o WhatsApp, que permitem a troca de mensagens e vídeos, também servem para o efeito. Pedro (nome fictício) tinha terminado a relação com a namorada pouco antes do confinamento. Fechados cada um na sua casa, fizeram as pazes via WhatsApp, onde as conversas subiram de temperatura: “Trocámos fotos. Ela nua e linda, eu excitado. Depois fizemos o resto.” Tudo com a devida distância social.Há casais portugueses que não só praticam sexo online como até tiram rendimento ao criarem páginas privadas nas quais publicam vídeos caseiros com acesso pago. “Em certos casos, esse comportamento faz parte da própria dinâmica sexual do casal. Por vezes, é uma fantasia sexual posta em prática e que, em alguns casos, até permite tiraralgum rendimento financeiro”, diz o médico e psicoterapeuta sexual Fernando Mesquita.O exibicionismo e o voyeurismo alimentam-se mutuamente e estão entre os fetiches mais comuns. “Talvez esteja aqui grande parte do sucessodestetipodeconteúdos. Além disso, muitas pessoas que visualizam pornografia consideram mais excitante ver conteúdos com pessoas “normais” doqueatores,poispermite-lhes uma maior identificação com esse estímulo”, sublinha.E se há pessoas que se “refugiam no sexo virtual por terem dificuldade em se relacionar com outras por anónimo e permitir uma maior variedade de estímulosvisuais,tambémé cada vez mais procurado por quem tem relacionamentos estáveis”, acrescenta.Tudo de forma discreta , privada e à prova de Covid-19. Fernando Mesquita, psicólogo e terapeuta sexual
- Algumas pessoas com baixa autoestima, timidez e dificuldade em estabelecer relações íntimas podem de facto encontrar neste tipo de comportamento a melhor forma de gratificação sexual. Poderemos considerar que existe um problema se este tipo de gratificação sexual permanece de forma persistente e recorrente, afetando o dia a dia e a capacidade de envolvimento emocional e íntimo com outras pessoas, e causa angústia ao próprio face à incapacidade de mudar ou terminar esse comportamento.
- A internet veio revolucionar a sexualidade?
- A internet veio permitir novas formas de sexualidade ampliando as possibilidades de gratificação.
Blaya usa redes sociais para falar sobre temas sexuais e até criou um grupo no Facebook só para mulheres
Célebre pela sua personalidade irreverente e pouco conservadora, a cantora Karla Regina Francelino Rodrigues, conhecida como Blaya, tornou-se uma voz ativa na discussão pública do sexo. Fá-lo, sobretudo, através das redes sociais, em que aborda várias temáticas como posições sexuais, fetiches ou a masturbação no feminino.
Alguns destes temas já a colocaram debaixo de duras críticas, mas a artista mantém-se firme no que respeita às suas convicções. "As pessoas estão mais à vontade para tirarem as suas dúvidas sobre sexo, estão mais à vontade, por exemplo, para ir a uma sex shop ou a um motel. Mas sim, ainda é tabu. Se falarmos sobre sexo somos umas oferecidas e queremos atenção", sublinhou numa entrevista.
A estrela funk já lançou o livro de contos eróticos ‘Mulheres, Sexo & Manias’. Foi responsável pela criação do grupo ‘Late Night Blaya’ na rede social Facebook, restrita apenas a mulheres, convidando-as a partilhar dúvidas sobre o envolvimento sexual. O movimento acabou por gerar controvérsia, levando os responsáveis pela plataforma a restringir os acessos e deixá-lo inacessível durante vários dias.
Dicas e sugestões
1. A cantora propõe o uso de brinquedos sexuais, nomeadamente vibradores, uma vez que ajudam as mulheres a encontrar a melhor forma de terem orgasmos.
2. A masturbação é muito importante para a mulher conhecer o seu corpo, diz Blaya. E, também, para o dar a conhecer ao seu companheiro.
3. "Todos temos os nossos desejos, as nossas fantasias e porque não fazer todas as que fazem sentido?", pergunta a cantora, que, quanto ao sexo, adora ver.
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