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Sexo oral pode prevenir cancro

Necessários mais estudos que comprovem a relação causal.

24 de fevereiro de 2016 às 12:40

Praticar sexo oral a uma mulher pode ser benéfico na prevenção do cancro, de acordo com um estudo da Universidade Estatal de Nova Iorque, nos Estados Unidos, publicado na revista ‘Cancer Treatment Research’. Apesar destas conclusões, os médicos consideram necessários mais estudos que comprovem esta teoria.

De acordo com a investigação, durante a prática de sexo oral, a mulher segrega oxitocina e uma hormona (DHEA, dehidroepiandrosterona) que, em conjunto, funcionam como uma espécie de "escudo anticancerígeno", constituindo uma forma de prevenção do cancro oral à pessoa que efetua a prática sexual. Além da proteção relativamente ao cancro, o estudo indica ainda que essas substâncias poderão constituir uma espécie de defesa contra algumas doenças cardiovasculares.

Nuno Miranda, oncologista, admite a possibilidade de fundamento nas conclusões do estudo, mas mostra-se cauteloso nas conclusões e considera necessária e imprescindível mais investigação. "Todos os estudos que conheço até aqui mostram que há um aumento de vinte por cento de casos de cancro oral no homem", frisa.

Por enquanto, existe apenas evidência indireta da relação entre o sexo oral e o diagnóstico de cancro.

O ator Michael Douglas alertou para o problema, admitindo que o cancro na garganta que lhe foi diagnosticado, em 2010, foi causado pelo vírus do papiloma humano (HPV), contraído durante a prática de sexo oral.

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