A edição de hoje
Doze de 60 albufeiras apresentam valores inferiores a 40%.
As barragens registaram no final de janeiro um volume de armazenamento inferior à média dos últimos 30 anos.
Por comparação com os valores obtidos em dezembro último só as bacias hidrográficas do Sado, Tejo e Mondego apresentam uma ligeira subida, segundo os dados disponibilizados pelas Agência Portuguesa do Ambiente.
Das 60 albufeiras monitorizadas há 12 (20%) em situação crítica, por registarem um volume de água armazenado inferior a 40%.
Os valores mais críticos ocorrem na bacia do Sado, onde as barragens do Monte da Rocha e Campilhas estão apenas com 11% da sua capacidade.
Em situação crítica figuram também: na bacia do Sado, Fonte Serne (33%) e Roxo (38%); no Lima, Alto Lindoso (24%); no Cávado, Paredela (24%); na bacia hidrográfica do Tejo, Divor (25%), na do Douro, Vilar-Tabuaço (29%); na do Guadiana, Vigia (23%), Caia (31%); e na do Mondego, Fronhas e Vale Rossim, ambas com 39%.
A redução das disponibilidades hídricas ocorre num inverno marcado por fraca precipitação. Este mês, pelo menos até dia 11, não se verifica uma tendência relevante para a ocorrência de chuva, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Com o objetivo de "identificar potenciais situações críticas" a Comissão de Gestão e Albufeiras reúne na próxima quinta-feira.
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